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Em Nova York, mercados fecham sem direção comum

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam sem direção comum, em meio a rumores sobre um potencial acordo entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) para conter a crise das dívidas soberanas europeias e à falta de um plano consolidado de um comitê do […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 18h58.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam sem direção comum, em meio a rumores sobre um potencial acordo entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) para conter a crise das dívidas soberanas europeias e à falta de um plano consolidado de um comitê do Congresso sobre cortes nas despesas do governo federal norte-americano.

"Temos um cabo-de-guerra acontecendo entre os dados domésticos e a crise na Europa", disse Mark Luschini, estrategista-chefe de investimentos da Janney Montgomery Scott, fazendo referência ao aumento de 0,9% no índice de indicadores antecedentes dos EUA em outubro ante setembro, que superou as expectativas do mercado. "Todos estão prendendo a respiração, mas o viés é de alta das bolsas. Se tivéssemos uma pausa em relação à Europa, as ações poderiam avançar", acrescentou.

Segundo fontes, uma proposta para que o BCE ajude a financiar os países problemáticos da zona do euro por meio de empréstimos ao FMI estaria ganhando força entre as autoridades europeias. A ideia foi apresentada pela primeira vez durante a reunião do G-20 em Cannes e, se todas as partes chegarem a um consenso, um acordo pode ser anunciado na reunião de cúpula da União Europeia em 9 de dezembro. A Alemanha e o próprio BCE, no entanto, aparentemente são contrários a essa proposta.

"O poder de fogo do FMI aliado a uma reforma estrutural verdadeira na Europa faria o mercado de ações decolar no médio prazo", disse Seth Setrakian, codiretor de negócios da First New York Securities.

Os investidores também estão aguardando que o chamado supercomitê do Congresso, composto por senadores e deputados da situação e da oposição, apresente um plano para reduzir o déficit orçamentário. O prazo oficial para a publicação da proposta é quarta-feira. Se não houver consenso até lá, passarão a vigorar cortes automáticos nas despesas públicas a partir de 2013.


"Meu maior medo é que o supercomitê apresente um plano fraco e as pessoas considerem-no totalmente impotente", disse Daniel Genter, executivo-chefe da RNC Genter Capital Management.

O Dow Jones subiu 25,43 pontos, ou 0,22%, para 11.796,16 pontos, após cair cerca de 400 pontos nas duas sessões anteriores. O índice foi puxado pela alta de componentes como Hewlett-Packard (+2,57%), Boeing (+2,07%) e Walt Disney (+1,37%). O Nasdaq fechou em baixa de 15,49 pontos, ou 0,60%, a 2.572,50 pontos, enquanto o S&P 500 teve declínio de 0,48 ponto, ou 0,04%, para 1.215,65 pontos.

Na semana, todos os índices acumularam queda, puxados pelo Nasdaq, que perdeu 3,97%, seguido por S&P 500 (-3,81%) e Dow Jones (-2,94%).

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros. No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,990%, de 2,988% na quinta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 1,968%, de 2,008%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,286%, de 0,270%. As informações são da Dow Jones.

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam sem direção comum, em meio a rumores sobre um potencial acordo entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) para conter a crise das dívidas soberanas europeias e à falta de um plano consolidado de um comitê do Congresso sobre cortes nas despesas do governo federal norte-americano.

"Temos um cabo-de-guerra acontecendo entre os dados domésticos e a crise na Europa", disse Mark Luschini, estrategista-chefe de investimentos da Janney Montgomery Scott, fazendo referência ao aumento de 0,9% no índice de indicadores antecedentes dos EUA em outubro ante setembro, que superou as expectativas do mercado. "Todos estão prendendo a respiração, mas o viés é de alta das bolsas. Se tivéssemos uma pausa em relação à Europa, as ações poderiam avançar", acrescentou.

Segundo fontes, uma proposta para que o BCE ajude a financiar os países problemáticos da zona do euro por meio de empréstimos ao FMI estaria ganhando força entre as autoridades europeias. A ideia foi apresentada pela primeira vez durante a reunião do G-20 em Cannes e, se todas as partes chegarem a um consenso, um acordo pode ser anunciado na reunião de cúpula da União Europeia em 9 de dezembro. A Alemanha e o próprio BCE, no entanto, aparentemente são contrários a essa proposta.

"O poder de fogo do FMI aliado a uma reforma estrutural verdadeira na Europa faria o mercado de ações decolar no médio prazo", disse Seth Setrakian, codiretor de negócios da First New York Securities.

Os investidores também estão aguardando que o chamado supercomitê do Congresso, composto por senadores e deputados da situação e da oposição, apresente um plano para reduzir o déficit orçamentário. O prazo oficial para a publicação da proposta é quarta-feira. Se não houver consenso até lá, passarão a vigorar cortes automáticos nas despesas públicas a partir de 2013.


"Meu maior medo é que o supercomitê apresente um plano fraco e as pessoas considerem-no totalmente impotente", disse Daniel Genter, executivo-chefe da RNC Genter Capital Management.

O Dow Jones subiu 25,43 pontos, ou 0,22%, para 11.796,16 pontos, após cair cerca de 400 pontos nas duas sessões anteriores. O índice foi puxado pela alta de componentes como Hewlett-Packard (+2,57%), Boeing (+2,07%) e Walt Disney (+1,37%). O Nasdaq fechou em baixa de 15,49 pontos, ou 0,60%, a 2.572,50 pontos, enquanto o S&P 500 teve declínio de 0,48 ponto, ou 0,04%, para 1.215,65 pontos.

Na semana, todos os índices acumularam queda, puxados pelo Nasdaq, que perdeu 3,97%, seguido por S&P 500 (-3,81%) e Dow Jones (-2,94%).

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros. No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,990%, de 2,988% na quinta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 1,968%, de 2,008%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,286%, de 0,270%. As informações são da Dow Jones.

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