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Em dia volátil, bolsa volta ao negativo, arrastada por Vale

Índice operou no vermelho durante parte da manhã, mas passou a subir após a divulgação do PIB dos EUA no quarto trimestre

Bovespa: às 14h10, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,26 por cento, a 47.433 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,76 bilhões de reais (Paulo Fridman/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 13h24.

São Paulo - Em um dia de grande volatilidade, a Bovespa voltava ao território negativo no início da tarde desta quinta-feira, arrastada pelas ações da Vale e com investidores repercutindo indicadores econômicos dos Estados Unidos.

Às 14h10, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,26 por cento, a 47.433 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,76 bilhões de reais.

O índice operou no vermelho durante parte da manhã, mas passou a subir após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre, que cresceu em ritmo anual de 3,2 por cento, em linha com as expectativas, e diante da aproximação da abertura das bolsas norte-americanas, cujos futuros operavam no azul. Na máxima, o índice registrou valorização de 1 por cento.

Mas pouco após o início da sessão nos EUA, o Ibovespa devolveu ganhos, arrastado pelas ações da Vale . O índice entrou no terreno negativo depois da divulgação de que as vendas pendentes de moradias norte-americanas caíram 8,7 por cento em dezembro, para o menor nível em mais de 2 anos. "Hoje, 90 por cento da bolsa é giro, operações de gente que não compra para carregar posição. Qualquer coisa que acontece e é considerada ruim faz todo mundo sair vendendo, quando é boa faz sair comprando. A bolsa não está com rumo definido", afirmou o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

A respeito da queda dos papéis da Vale, Santos apontou que as ações da empresa tiveram forte alta na sessão anterior devido à recente valorização do dólar ante o real, que favorece empresas exportadoras. O sucesso na demanda pela emissão de debêntures da companhia também ajudou a ação a subir.


Contudo, segundo Santos, pouco mudou em termos de fundamentos para a Vale, o que fazia sua ação devolver parte dos ganhos nesta sessão. "Ontem ela (a preferencial da Vale) subiu mais de 3 por cento, mas nada mudou para a empresa, ela só vai subir com consistência se houver notícias positivas sobre a China e o minério (de ferro)", disse.

Nesta sessão, investidores repercutiam também dado do Markit/HSBC confirmando piora da atividade industrial da China em janeiro. Ainda no setor corporativo, recuavam as ações da Fibria , que divulgou prejuízo líquido de 185 milhões de reais no quarto trimestre, atingida por efeito da variação cambial sobre a dívida líquida e por aumento de despesas com imposto de renda. As units do Santander Brasil também caíam, depois do banco anunciar lucro líquido recorrente de 1,409 bilhão de reais, 12,3 por cento abaixo do resultado de igual período em 2012, mas acima da média de estimativas de analistas.

A ação do Bradesco tinha leve queda, mesmo após o banco apresentar lucro recorde e propor dividendo adicional.

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São Paulo - Em um dia de grande volatilidade, a Bovespa voltava ao território negativo no início da tarde desta quinta-feira, arrastada pelas ações da Vale e com investidores repercutindo indicadores econômicos dos Estados Unidos.

Às 14h10, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,26 por cento, a 47.433 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,76 bilhões de reais.

O índice operou no vermelho durante parte da manhã, mas passou a subir após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre, que cresceu em ritmo anual de 3,2 por cento, em linha com as expectativas, e diante da aproximação da abertura das bolsas norte-americanas, cujos futuros operavam no azul. Na máxima, o índice registrou valorização de 1 por cento.

Mas pouco após o início da sessão nos EUA, o Ibovespa devolveu ganhos, arrastado pelas ações da Vale . O índice entrou no terreno negativo depois da divulgação de que as vendas pendentes de moradias norte-americanas caíram 8,7 por cento em dezembro, para o menor nível em mais de 2 anos. "Hoje, 90 por cento da bolsa é giro, operações de gente que não compra para carregar posição. Qualquer coisa que acontece e é considerada ruim faz todo mundo sair vendendo, quando é boa faz sair comprando. A bolsa não está com rumo definido", afirmou o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

A respeito da queda dos papéis da Vale, Santos apontou que as ações da empresa tiveram forte alta na sessão anterior devido à recente valorização do dólar ante o real, que favorece empresas exportadoras. O sucesso na demanda pela emissão de debêntures da companhia também ajudou a ação a subir.


Contudo, segundo Santos, pouco mudou em termos de fundamentos para a Vale, o que fazia sua ação devolver parte dos ganhos nesta sessão. "Ontem ela (a preferencial da Vale) subiu mais de 3 por cento, mas nada mudou para a empresa, ela só vai subir com consistência se houver notícias positivas sobre a China e o minério (de ferro)", disse.

Nesta sessão, investidores repercutiam também dado do Markit/HSBC confirmando piora da atividade industrial da China em janeiro. Ainda no setor corporativo, recuavam as ações da Fibria , que divulgou prejuízo líquido de 185 milhões de reais no quarto trimestre, atingida por efeito da variação cambial sobre a dívida líquida e por aumento de despesas com imposto de renda. As units do Santander Brasil também caíam, depois do banco anunciar lucro líquido recorrente de 1,409 bilhão de reais, 12,3 por cento abaixo do resultado de igual período em 2012, mas acima da média de estimativas de analistas.

A ação do Bradesco tinha leve queda, mesmo após o banco apresentar lucro recorde e propor dividendo adicional.

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