Economática: Petrobras tem a maior queda de valor de mercado da AL
Petrobras fechou com o valor de mercado de US$ 143,1 bilhões, ao passo que ao final de 2009 ela valia em bolsa US$ 199,3 bilhões
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
A Petrobras é a empresa de maior queda nominal de valor de mercado entre as companhias de capital aberto da América Latina, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (24) pela Economática com 751 empresas na região. De acordo com a consultoria, na segunda (23), a Petrobras fechou com o valor de mercado de US$ 143,1 bilhões, ao passo que ao final de 2009 ela valia em bolsa US$ 199,3 bilhões, uma queda nominal de US$ 56,177 bilhões, ou 28,2% no período estudado.
Em segundo lugar no estudo está a Eletrobras, com queda nominal de valor de mercado de US$ 8,3 bilhões, de US$ 23 bilhões ao final de 2009 para US$ 14,7 bilhões na segunda, uma variação negativa de 36,1%.
O terceiro lugar é ocupado por uma empresa de capital privado, a Gerdau, com queda nominal no valor de mercado de US$ 4,314 bilhões, saindo de US$ 21,791 bilhões em 31 de dezembro de 2009 para US$ 17,477 bilhões em 23 de agosto de 2010, variação de 19,8% no período.
Entre as 20 empresas de mais acentuada perda de valor de mercado, 16 são brasileiras, uma argentina (Tenaris, na quarta posição geral) e três mexicanas (Cemex, em 7º; Elektra, em 12º; e Teléfonos de Mexico, em 14º). O cálculo do valor de mercado pela Economática não considera as ações em tesouraria.
Por setor, telecomunicações domina a lista, com cinco representantes (entre as quais Telemar, em 9º; Brasil Telecom, em 10º; e Embratel Participações, em 11º), e em seguida, siderurgia e metalurgia, com três (além de Gerdau e Tenaris, a Gerdau Metalúrgica, em 19º lugar); depois, o setor bancário, com dois (Santander em 5º e Itaú Unibanco, em 6º).
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