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Dúvidas sobre petróleo pressionam bolsas na Ásia

Os mercados chineses foram a principal exceção, com valorização de mais de 1%, após Pequim prometer maior suporte ao setor industrial

Bolsas: os mercados chineses foram a principal exceção, com valorização de mais de 1%, após Pequim prometer maior suporte ao setor industrial (China Photos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 08h13.

São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com algumas delas pressionadas por dúvidas sobre a implementação de um acordo para limitar a produção de petróleo.

Os mercados chineses foram a principal exceção, com valorização de mais de 1%, após Pequim prometer maior suporte ao setor industrial.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,03% hoje, a 18.924,57 pontos, enquanto na bolsa australiana, a principal da Oceania, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,6%, a 4.882,10 pontos.

As ações de energia da Austrália tiveram queda de 4,2% e as de Hong Kong, de 3,2%, em meio ao ceticismo dos investidores em relação a um acordo entre Arábia Saudita, Rússia, Venezuela e Catar para manter a produção de petróleo nos níveis de janeiro.

O sucesso do acordo, que foi anunciado ontem em Doha, depende da participação de outros grandes produtores e o Irã, por exemplo, já demonstrou não estar disposto a limitar sua produção.

Nesta manhã, ministros da área deverão se reunir em Teerã para discutir a eventual participação dos iranianos no esforço coordenado.

O tom foi igualmente negativo nos negócios da Coreia do Sul, que registrou baixa de 0,23% no índice Kospi, a 1.883,94 pontos.

Na China, por outro lado, as bolsas reverteram perdas de mais cedo e terminaram o dia no azul, acelerando ganhos na última hora de pregão. O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, subiu 1,1%, a 2.867,34 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 1,4%, a 1.847,65 pontos.

O bom desempenho das ações chinesas foi atribuído à promessa feita ontem por reguladores em Pequim de oferecer mais incentivos ao setor industrial, que vem sofrendo com o excesso de capacidade em meio à desaceleração da segunda maior economia do mundo.

Além disso, autoridades na China têm feito uma série de comentários numa tentativa de reduzir preocupações sobre as saídas de capital dos últimos meses.

Em parte para conter essas saídas, o PBoC, como é conhecido o BC chinês, já injetou 50 bilhões de yuans (cerca de US$ 7,6 bilhões) no sistema bancário desde o começo da semana.

O porta-voz do Ministério de Comércio chinês, Shen Danyang, por sua vez, afirmou hoje que não há motivo de preocupação sobre uma eventual depreciação sustentada do yuan, ecoando o que disse o presidente do PBoC, Zhou Xiaochuan, no fim de semana.

Em mercados menores da Ásia, a sessão foi de ganhos marginais em Taiwan, com alta de 0,03% no índice Taiex, a 8.214,25 pontos, e em Manila, onde o filipino PSEi teve leve avanço de 0,19%, a 6.756,82 pontos.

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São Paulo - As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com algumas delas pressionadas por dúvidas sobre a implementação de um acordo para limitar a produção de petróleo.

Os mercados chineses foram a principal exceção, com valorização de mais de 1%, após Pequim prometer maior suporte ao setor industrial.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,03% hoje, a 18.924,57 pontos, enquanto na bolsa australiana, a principal da Oceania, o índice S&P/ASX 200 recuou 0,6%, a 4.882,10 pontos.

As ações de energia da Austrália tiveram queda de 4,2% e as de Hong Kong, de 3,2%, em meio ao ceticismo dos investidores em relação a um acordo entre Arábia Saudita, Rússia, Venezuela e Catar para manter a produção de petróleo nos níveis de janeiro.

O sucesso do acordo, que foi anunciado ontem em Doha, depende da participação de outros grandes produtores e o Irã, por exemplo, já demonstrou não estar disposto a limitar sua produção.

Nesta manhã, ministros da área deverão se reunir em Teerã para discutir a eventual participação dos iranianos no esforço coordenado.

O tom foi igualmente negativo nos negócios da Coreia do Sul, que registrou baixa de 0,23% no índice Kospi, a 1.883,94 pontos.

Na China, por outro lado, as bolsas reverteram perdas de mais cedo e terminaram o dia no azul, acelerando ganhos na última hora de pregão. O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, subiu 1,1%, a 2.867,34 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 1,4%, a 1.847,65 pontos.

O bom desempenho das ações chinesas foi atribuído à promessa feita ontem por reguladores em Pequim de oferecer mais incentivos ao setor industrial, que vem sofrendo com o excesso de capacidade em meio à desaceleração da segunda maior economia do mundo.

Além disso, autoridades na China têm feito uma série de comentários numa tentativa de reduzir preocupações sobre as saídas de capital dos últimos meses.

Em parte para conter essas saídas, o PBoC, como é conhecido o BC chinês, já injetou 50 bilhões de yuans (cerca de US$ 7,6 bilhões) no sistema bancário desde o começo da semana.

O porta-voz do Ministério de Comércio chinês, Shen Danyang, por sua vez, afirmou hoje que não há motivo de preocupação sobre uma eventual depreciação sustentada do yuan, ecoando o que disse o presidente do PBoC, Zhou Xiaochuan, no fim de semana.

Em mercados menores da Ásia, a sessão foi de ganhos marginais em Taiwan, com alta de 0,03% no índice Taiex, a 8.214,25 pontos, e em Manila, onde o filipino PSEi teve leve avanço de 0,19%, a 6.756,82 pontos.

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