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Dúvida sobre retirada do IOF faz dólar abrir em alta

A moeda norte-americana segue enfraquecida lá fora, em reação ao fraco dado de criação de emprego nos Estados Unidos divulgado na sexta-feira (05)

No mercado futuro, às 9h29, o dólar para maio de 2013 recuava 0,35%, a R$ 1,9885, após iniciar a sessão a R$ 1,990 (-0,28%) (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 10h12.

São Paulo - O desempenho do dólar ante o real volta a ser influenciado nesta segunda-feira pela desconfiança dos agentes financeiros em torno de uma eventual retirada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre aplicações de estrangeiros em renda fixa ou captações de empresas brasileiras no exterior.

Rumores em torno dessa possibilidade circularam nas mesas de câmbio interbancário e juros futuros na sessão anterior, levando o dólar a interromper uma sequência de dez sessões seguidas acima de R$ 2,00.

Como esses rumores não foram desmentidos pelo Banco Central, na sexta-feira (05), o dólar à vista no balcão começou a sessão desta segunda-feira em baixa, cotado a R$ 1,9790 (-0,45%) no balcão. A máxima, até agora, foi de R$ 1,980 (-0,40%). Na sexta, o dólar spot fechou a R$ 1,9880 (-1,34%) - menor valor desde 19 de março de 2013 (a R$ 1,9870).

No mercado futuro, às 9h29, o dólar para maio de 2013 recuava 0,35%, a R$ 1,9885, após iniciar a sessão a R$ 1,990 (-0,28%). A mínima, até esse horário, ficou em R$ 1,9865 (-0,45%)

Nesta segunda-feira à noite, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa da abertura oficial do XXVI Fórum da Liberdade, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Suas declarações serão acompanhadas pelos investidores e devem repercutir nos mercados amanhã cedo. Há expectativa se Tombini emitirá novos sinais sobre o trabalho do BC para controlar a inflação e gerir a política cambial. A reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, será na próxima semana, nos dias 16 e 17.

Além dos comentários de retirada de IOF, a desvalorização do dólar em relação ao euro e a moeda correlacionadas a commodities esta mamanhã também pesa na formação de preço interno da moeda norte-americana.


A moeda norte-americana segue enfraquecida lá fora, em reação ao fraco dado de criação de emprego nos Estados Unidos divulgado na sexta-feira (05).

Os Estados Unidos criaram 88 mil vagas de emprego em março, ante previsões de +200 mil, e a taxa de desemprego caiu a 7,6%, de 7,7% em fevereiro. Agora, nova semana começa com Portugal, China e a crise entre as Coreias do Norte e do Sul prolongando a aversão ao risco nos mercados.

Nos Estados Unidos, os investidores aguardam com muita expectativa o início, hoje à noite, da safra de balanços do primeiro trimestre deste ano, com a estreia da Alcoa.

Também é muito esperado um pronunciamento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, durante evento à noite, porque poderá indicar algum sinal sobre um horizonte possível para o início da remoção dos estímulos monetários no país.

A China, por sua vez, retorna nesta segunda-feira de um feriado no fim da semana passada sob temores crescentes em relação a uma nova cepa da gripe aviária.

Uma advertência hoje do Banco do Povo da China (PBoC, o banco central do país) sobre o aumento da inflação de preços ao consumidor e de ativos em 2013, reiterando a posição oficial do governo sobre uma política monetária "prudente", ajuda ainda a sustentar a cautela entre os investidores.

Em Nova York, às 9h23, o euro subia a US$ 1,3022, de US$ 1,2992. O dólar avançava a 98,66, de 97,56 na sexta-feira (05). O dólar norte-americano exibia queda ante o dólar australiano (-0,39%), a rupia indiana (-0,56%), o dólar neozelandês (-0,40%) e o peso mexicano (-0,29%).

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São Paulo - O desempenho do dólar ante o real volta a ser influenciado nesta segunda-feira pela desconfiança dos agentes financeiros em torno de uma eventual retirada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre aplicações de estrangeiros em renda fixa ou captações de empresas brasileiras no exterior.

Rumores em torno dessa possibilidade circularam nas mesas de câmbio interbancário e juros futuros na sessão anterior, levando o dólar a interromper uma sequência de dez sessões seguidas acima de R$ 2,00.

Como esses rumores não foram desmentidos pelo Banco Central, na sexta-feira (05), o dólar à vista no balcão começou a sessão desta segunda-feira em baixa, cotado a R$ 1,9790 (-0,45%) no balcão. A máxima, até agora, foi de R$ 1,980 (-0,40%). Na sexta, o dólar spot fechou a R$ 1,9880 (-1,34%) - menor valor desde 19 de março de 2013 (a R$ 1,9870).

No mercado futuro, às 9h29, o dólar para maio de 2013 recuava 0,35%, a R$ 1,9885, após iniciar a sessão a R$ 1,990 (-0,28%). A mínima, até esse horário, ficou em R$ 1,9865 (-0,45%)

Nesta segunda-feira à noite, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa da abertura oficial do XXVI Fórum da Liberdade, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Suas declarações serão acompanhadas pelos investidores e devem repercutir nos mercados amanhã cedo. Há expectativa se Tombini emitirá novos sinais sobre o trabalho do BC para controlar a inflação e gerir a política cambial. A reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, será na próxima semana, nos dias 16 e 17.

Além dos comentários de retirada de IOF, a desvalorização do dólar em relação ao euro e a moeda correlacionadas a commodities esta mamanhã também pesa na formação de preço interno da moeda norte-americana.


A moeda norte-americana segue enfraquecida lá fora, em reação ao fraco dado de criação de emprego nos Estados Unidos divulgado na sexta-feira (05).

Os Estados Unidos criaram 88 mil vagas de emprego em março, ante previsões de +200 mil, e a taxa de desemprego caiu a 7,6%, de 7,7% em fevereiro. Agora, nova semana começa com Portugal, China e a crise entre as Coreias do Norte e do Sul prolongando a aversão ao risco nos mercados.

Nos Estados Unidos, os investidores aguardam com muita expectativa o início, hoje à noite, da safra de balanços do primeiro trimestre deste ano, com a estreia da Alcoa.

Também é muito esperado um pronunciamento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, durante evento à noite, porque poderá indicar algum sinal sobre um horizonte possível para o início da remoção dos estímulos monetários no país.

A China, por sua vez, retorna nesta segunda-feira de um feriado no fim da semana passada sob temores crescentes em relação a uma nova cepa da gripe aviária.

Uma advertência hoje do Banco do Povo da China (PBoC, o banco central do país) sobre o aumento da inflação de preços ao consumidor e de ativos em 2013, reiterando a posição oficial do governo sobre uma política monetária "prudente", ajuda ainda a sustentar a cautela entre os investidores.

Em Nova York, às 9h23, o euro subia a US$ 1,3022, de US$ 1,2992. O dólar avançava a 98,66, de 97,56 na sexta-feira (05). O dólar norte-americano exibia queda ante o dólar australiano (-0,39%), a rupia indiana (-0,56%), o dólar neozelandês (-0,40%) e o peso mexicano (-0,29%).

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