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Dow Jones fecha em baixa de 2,05%

Nova York - O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em baixa de 2,05% nesta quarta-feira, influenciado pelo persistente temor da crise de dívida europeia e pela divulgação de dados macroeconômicos piores do que o previsto nos Estados Unidos. Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, perdeu 236,17 pontos, […]

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 19h41.

Nova York - O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em baixa de 2,05% nesta quarta-feira, influenciado pelo persistente temor da crise de dívida europeia e pela divulgação de dados macroeconômicos piores do que o previsto nos Estados Unidos.

Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, perdeu 236,17 pontos, para 11.257,55. O índice seletivo S&P 500 recuou 2,21%, para 1.161,79, enquanto o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, caiu 2,43%, aos 2.460,08 pontos.

Um dia antes das celebrações pelo Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, o que provocará amanhã o fechamento dos mercados nova-iorquinos, os investidores não se mostraram em clima de festa e tenderam a vender títulos desde o primeiro minuto do pregão.

Os responsáveis por este mau humor do mercado foram uma série de resultados macroeconômicos piores que o esperado nos EUA, entre eles a queda de 0,7% dos pedidos de bens duráveis em outubro e o aumento dos pedidos de seguro-desemprego na semana passada, unidos aos contínuos temores procedentes do Velho Continente.

A união desses fatores provocou baixas, sobretudo, nos setores energético (-2,94 %), de matérias-primas (-2,71%) e financeiro (-2,58%), este último um dia depois que o Federal Reserve anunciou o endurecimento dos teste de estresse às entidades financeiras com pelo menos US$ 50 bilhões em ativos.

A principal queda entre as companhias que estão no Dow Jones foi a do Bank of America, cujos títulos caíram 4,28%. Os bancos Citigroup (-3,88%), Morgan Stanley (-3,62%), JPMorgan Chase (-3,5%) e Wells Fargo (-3,01%) também tiveram resultados negativos expressivos, assim como a produtora de alumínio Alcoa (-4,1%).

Em outros mercados, o preço do petróleo caiu 1,87%, para US$ 96,17 por barril, o ouro recuou para US$ 1.695,9 a onça, o dólar ganhava terreno frente ao euro (que era cotado a US$ 1,3336) e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos descia para 1,88%.

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