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Dólar cai influenciado por exterior e valorização do petróleo

Às 12:11, o dólar recuava 1,21 por cento, a 3,7849 reais na venda

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral (Sergey Nazarov/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 12h24.

Última atualização em 14 de novembro de 2018 às 12h32.

São Paulo - O dólar recuava ante o real nesta quarta-feira, num movimento de correção após a forte alta da véspera, influenciado pela recuperação das moedas emergentes no exterior nesta sessão, em dia de valorização do petróleo.

Às 12:11, o dólar recuava 1,21 por cento, a 3,7849 reais na venda, depois de terminar a sessão anterior em alta de quase 2 por cento, a 3,8313 reais, maior valor desde 5 de outubro.

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Na mínima, o dólar marcou 3,7726 reais. Na máxima, foi a 3,8203 reais. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,5 por cento.

"O nível de 3,83 reais me parece muito exagerado, sobretudo diante da velocidade com que o dólar chegou lá. Tende a pedir uma correção", disse o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

Depois de o tombo do petróleo ter ajudado na alta do dólar na véspera, nesta quarta-feira os preços da commodity subiam com a crescente perspectiva de membros da Opep e aliados de cortarem a produção em uma reunião no próximo mês.

Diante disso, o dólar caía ante as moedas de emergentes e exportadores de commodities, como o rublo.

A moeda norte-americana também recuava ante a cesta de moedas, mantendo as perdas após os dados de preços aos consumidores nos Estados Unidos mostrarem que a inflação ficou em linha com as expectativas em outubro, reforçando a visão de alta a um ritmo moderado, mantendo o banco central norte-americano no caminho para elevar a taxa de juros novamente no próximo mês.

O euro, que mais cedo cedia ante o dólar com dados ruins da zona do euro e depois de a Itália reapresentar seu orçamento com as mesmas premissas de crescimento e déficit do projeto que foi rejeitado no mês passado, mas com a dívida caindo, passou a subir ante a moeda norte-americana.

Internamente, seguia o foco no noticiário político, em dia de reuniões do presidente eleito Jair Bolsonaro com políticos. Pela manhã, ele se encontrou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele também terá encontros com governadores eleitos e embaixadores.

O Banco Central vendeu nesta sessão 13,6 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 6,120 bilhões de dólares do total de 12,217 bilhões de dólares que vence em dezembro.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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