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Dólar tem queda com retorno do BC em dia de formação de Ptax

À tarde, a autoridade monetária ofertará 2 bilhões de dólares com compromisso de recompra

Dólares: às 9h08, o dólar recuava 0,06%, a 3,4954 reais na venda (Thinkstock/Ingram Publishing)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2016 às 12h09.

São Paulo - O dólar caía mais de 1% frente ao real nesta sexta-feira acompanhando o cenário externo, apesar de o Banco Central voltar a atuar no mercado de câmbio após a moeda norte-americana cair abaixo dos 3,50 reais.

A sessão também era marcada pela briga para a formação da Ptax de abril, o que pode trazer mais volatilidade aos negócios.

Às 10:22, o dólar recuava 1,43%, a 3,4477 reais na venda, após queda de 0,76% na véspera, quando foi abaixo de 3,50 reais após duas semanas.

"A tendência para o dólar segue de queda. O BC entrou e, mesmo assim, o dólar não voltou (a subir)", disse o operador de câmbio da Intercam Corretora, Glauber Romano.

O Banco Central vendeu 9,6 mil contratos da oferta de até 20 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares, nesta manhã. A autoridade monetária voltou ao mercado após ficar de fora por quatro sessões consecutivas.

Em seguida, o BC anunciou novo leilão de swap reverso, ofertando os 10,4 mil contratos restantes da primeira rodada.

À tarde, a autoridade monetária ofertará ainda 2 bilhões de dólares com compromisso de recompra, conhecido como leilão de linha. Segundo a assessoria de imprensa do BC, a oferta será para rolagem.

O dólar também perdia força no exterior ainda na esteira de dados dos Estados Unidos que mostraram números mais fracos do crescimento econômico e depois de o Federal Reserve, banco central norte-americano, mostrar cautela na alta de juros.

A sessão no Brasil era marcada ainda pela formação da Ptax de abril, taxa calculada pelo BC que serve de referência para diversos contratos cambiais, o que pode trazer alguma volatilidade aos negócios.

"A impressão é que o mercado tem viés de baixa na formação da Ptax e isso está influenciando também", disse o economista da corretora BC Liquidez, Alfredo Barbutti.

O cenário político seguia no radar dos investidores, que aguardavam os desdobramentos do processo de impeachment da presidente Dilema Rousseff.

Na véspera, a comissão especial do Senado ouviu as denúncias para o pedido de impedimento e, nesta sexta-feira, é a vez da defesa da presidente falar aos senadores.

Matéria atualizada às 12h09

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São Paulo - O dólar caía mais de 1% frente ao real nesta sexta-feira acompanhando o cenário externo, apesar de o Banco Central voltar a atuar no mercado de câmbio após a moeda norte-americana cair abaixo dos 3,50 reais.

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Às 10:22, o dólar recuava 1,43%, a 3,4477 reais na venda, após queda de 0,76% na véspera, quando foi abaixo de 3,50 reais após duas semanas.

"A tendência para o dólar segue de queda. O BC entrou e, mesmo assim, o dólar não voltou (a subir)", disse o operador de câmbio da Intercam Corretora, Glauber Romano.

O Banco Central vendeu 9,6 mil contratos da oferta de até 20 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares, nesta manhã. A autoridade monetária voltou ao mercado após ficar de fora por quatro sessões consecutivas.

Em seguida, o BC anunciou novo leilão de swap reverso, ofertando os 10,4 mil contratos restantes da primeira rodada.

À tarde, a autoridade monetária ofertará ainda 2 bilhões de dólares com compromisso de recompra, conhecido como leilão de linha. Segundo a assessoria de imprensa do BC, a oferta será para rolagem.

O dólar também perdia força no exterior ainda na esteira de dados dos Estados Unidos que mostraram números mais fracos do crescimento econômico e depois de o Federal Reserve, banco central norte-americano, mostrar cautela na alta de juros.

A sessão no Brasil era marcada ainda pela formação da Ptax de abril, taxa calculada pelo BC que serve de referência para diversos contratos cambiais, o que pode trazer alguma volatilidade aos negócios.

"A impressão é que o mercado tem viés de baixa na formação da Ptax e isso está influenciando também", disse o economista da corretora BC Liquidez, Alfredo Barbutti.

O cenário político seguia no radar dos investidores, que aguardavam os desdobramentos do processo de impeachment da presidente Dilema Rousseff.

Na véspera, a comissão especial do Senado ouviu as denúncias para o pedido de impedimento e, nesta sexta-feira, é a vez da defesa da presidente falar aos senadores.

Matéria atualizada às 12h09

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