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Dólar tem leves variações ante real em dia de baixa liquidez

Às 10:23, a moeda americana avançava 0,04 por cento, a 3,0940 reais na venda, depois de ter subido 0,28 por cento na última sexta-feira

Dólar: moeda norte-americana foi ao nível intradia de 3,03 reais na semana passada (Scott Eells)
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Reuters

Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 10h38.

São Paulo - O dólar exibia leves oscilações nesta segunda-feira, encostando cada vez mais no patamar de 3,10 reais, dia marcado por baixa liquidez por conta do fechamento dos mercados norte-americanos devido ao feriado do Dia do Presidente.

Às 10:23, o dólar avançava 0,04 por cento, a 3,0940 reais na venda, depois de ter subido 0,28 por cento na última sexta-feira, a 3,0928 reais. O dólar futuro exibia leve baixa de cerca de 0,10 por cento.

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"Devemos ter um dia parado, o que favorece essas pequenas oscilações, sem que tenha mudado o quadro para o câmbio", afirmou o sócio da Omnix Corretora, Vanderlei Muniz, acrescentando que a trajetória do dólar é de queda.

A moeda norte-americana foi ao nível intradia de 3,03 reais na semana passada, atraindo compradores que a fez fechar com altas nos dois pregões passados. No entanto, segundo operadores, o movimento do dólar seguia de queda, diante da expectativa de ingresso de recursos externos no país após recentes captações de empresas.

O Banco Central realiza nesta manhã mais um leilão de até 6 mil swaps tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolar o volume que vence em março.

No exterior, o dólar também tinha leves variações frente a uma cesta de moedas, enquanto que o euro recuperava algum terreno contra o dólar depois de negociações no fim de semana destinadas a encontrar um candidato de consenso da esquerda para as eleições presidenciais na França mostrarem pouco sinal de progresso.

"Nos próximos dias, um dos destaques é a ata do Fed, que pode ajudar a identificar o comportamento das taxas de juros nos Estados Unidos", acrescentou Muniz.

Na próxima quarta-feira, será divulgada a ata do último encontro de política monetária do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos. Juros maiores no país tendem a atrair para lá recursos aplicados em outras praças, como a brasileira.

No início deste mês, o Fed manteve suas taxas de juros, primeira reunião desde que Donald Trump assumiu a Presidência dos Estados Unidos, mas projetou cenário relativamente positivo da economia, sugerindo que estava no caminho para apertar a política monetária neste ano.

Na semana passada, em depoimento no Congresso, a chair do Fed, Janet Yellen, disse que seria "insensato" esperar muito para aumentar os juros no país.

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