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Dólar tem leve queda em meio a dúvidas sobre China

Às 9:11, o dólar recuava 0,11 por cento, a 4,0357 reais na venda, após cair 0,30 por cento na sessão passada

Dólar: às 9:11, o dólar recuava 0,11 por cento, a 4,0357 reais na venda (Gary Cameron/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 10h14.

São Paulo - O dólar recuava sobre o real nesta segunda-feira, em uma sessão marcada por baixo volume de negócios e por dúvidas sobre a estratégia do governo chinês para enfrentar a desaceleração econômica.

Às 11:07, o dólar recuava 0,51 por cento, a 4,0198 reais na venda, após acumular alta de 2,34 por cento na semana passada.

"O mercado cansou um pouco, vai olhar bem antes de entrar com força nos negócios", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

A China fortaleceu o iuan pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira, após sua decisão de permitir que a moeda se desvalorizasse na semana passada provocar intensas preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.

Mesmo assim, as bolsas chinesas apresentaram forte queda, já que a decisão de Pequim confundiu investidores. Muitos agentes financeiros temem que Pequim pode perder o controle sobre a política econômica, em um momento em que o país deve registrar seu crescimento mais lento em 25 anos.

"São dois passos para frente e um para trás. É compreensível que o mercado reaja com cautela", disse o operador de uma gestora de recursos internacional.

No cenário local, as perspectivas para a política monetária atraíam atenção, após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sinalizar que os juros básicos podem voltar a subir neste mês. Juros mais altos no Brasil podem atrair recursos externos ao país.

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.

Texto atualizado às 11h14.

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São Paulo - O dólar recuava sobre o real nesta segunda-feira, em uma sessão marcada por baixo volume de negócios e por dúvidas sobre a estratégia do governo chinês para enfrentar a desaceleração econômica.

Às 11:07, o dólar recuava 0,51 por cento, a 4,0198 reais na venda, após acumular alta de 2,34 por cento na semana passada.

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A China fortaleceu o iuan pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira, após sua decisão de permitir que a moeda se desvalorizasse na semana passada provocar intensas preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.

Mesmo assim, as bolsas chinesas apresentaram forte queda, já que a decisão de Pequim confundiu investidores. Muitos agentes financeiros temem que Pequim pode perder o controle sobre a política econômica, em um momento em que o país deve registrar seu crescimento mais lento em 25 anos.

"São dois passos para frente e um para trás. É compreensível que o mercado reaja com cautela", disse o operador de uma gestora de recursos internacional.

No cenário local, as perspectivas para a política monetária atraíam atenção, após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sinalizar que os juros básicos podem voltar a subir neste mês. Juros mais altos no Brasil podem atrair recursos externos ao país.

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.

Texto atualizado às 11h14.

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