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Dólar tem leve alta de olho no exterior e pesquisa eleitoral

Às 10:33, o dólar avançava 0,24 por cento, a 4,1350 reais na venda, depois de terminar a véspera com queda de 1 por cento, a 4,1252 reais.

DÓLAR: investidores aguardam pesquisa eleitoral Ibope hoje à noite (Hafidz Mubarak/Reuters)
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Reuters

Publicado em 18 de setembro de 2018 às 09h21.

Última atualização em 18 de setembro de 2018 às 12h03.

São Paulo - O dólar tinha leves oscilações ante o real nesta terça-feira, com alguma correção após o forte recuo da véspera, enquanto investidores aguardam pesquisa eleitoral Ibope à noite, mas sem tirar o exterior do foco, onde os EUA anunciaram que vão adotar tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses.

Às 10:33, o dólar avançava 0,24 por cento, a 4,1350 reais na venda, depois de terminar a véspera com queda de 1 por cento, a 4,1252 reais. O dólar futuro cedia 0,05 por cento.

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"O mercado já vê com bons olhos um segundo turno entre Bolsonaro e PT, porque há grandes chances de ele vencer", comentou o operador Jefferson Lattus, sócio da LAATUS Educacional, ponderando, entretanto, que o movimento da véspera foi um pouco exagerado "e o mercado tentava corrigir um pouco nesta sessão".

Na segunda-feira, o dólar recuou ante o real após pesquisa CNT/MDA mostrar o fortalecimento de Bolsonaro no segundo turno.

Investidores preferem candidatos mais comprometidos com o ajuste das contas públicas e sua primeira opção é o tucano Geraldo Alckmin. Mas como ele não tem conseguido avançar nas pesquisas, o mercado já tem aceitado Bolsonaro como uma opção a candidatos com perfil mais à esquerda.

"Ciro Gomes não está morto ainda (na disputa) e o risco de no segundo turno ter um (candidato com viés) de esquerda que não seja o PT existe", acrescentou Lattus, ao ponderar que, neste cenário, Ciro, candidato do PDT, é mais forte para derrubar Bolsonaro.

Além da pesquisa Ibope prevista para a noite desta terça-feira, a semana ainda inclui levantamentos Datafolha (quinta-feira) e XP/Ipespe (sexta-feira).

Enquanto os números não vêm, o cenário externo também era acompanhado nesta sessão, após os Estados Unidos elevarem as tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos da China a partir de 24 de setembro, de 10 por cento, alíquota que subirá a 25 por cento no final do ano.

As medidas entretanto, já eram esperadas e, desta forma, as moedas de países emergentes, se fortaleciam ante o dólar, enquanto a moeda norte-americana tinha leve baixa ante a cesta de divisas mais fortes.

De volta ao mercado doméstico, o Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de outubro, no total de 9,801 bilhões de dólares.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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