Exame Logo

Dólar tem leve alta ante real, e segue perto de máximas

Às 10h24, a moeda norte-americana subia 0,28 por cento, a 2,7859 reais na venda, após chegar mais cedo a 2,7927 reais, renovando a máxima em mais de uma década

Às 10h24, a moeda norte-americana subia 0,28 por cento, a 2,7859 reais na venda, após chegar mais cedo a 2,7927 reais, renovando a máxima em mais de uma década (Bay Ismoyo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 10h31.

O dólar tinha leve alta ante o real nesta segunda-feira, e continuava perto das máximas em mais de uma década, com investidores novamente adotando uma postura mais defensiva diante de preocupações com o futuro da Grécia na zona do euro, a desaceleração da economia chinesa e as incertezas locais.

Às 10h24, a moeda norte-americana subia 0,28 por cento, a 2,7859 reais na venda, após chegar mais cedo a 2,7927 reais, renovando a máxima em mais de uma década.

"O cenário está muito negativo no mundo, o que se reflete em pressão aqui. O mercado está muito apreensivo", disse o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano.

Após uma semana de intensa valorização da divisa norte-americana, em meio a temores sobre a possível saída da Grécia da zona do euro e a alta dos juros nos Estados Unidos, dados fracos sobre a economia chinesa somaram-se ao quadro de mau humor.

As importações chinesas caíram 20 por cento em janeiro em relação ao ano anterior, maior recuo desde maio de 2009, o que mostra que a segunda maior economia do mundo ainda está perdendo força apesar de uma série de estímulos. A China é um importante parceiro comercial do Brasil e números fracos sobre o país costumam respingar em outros mercados emergentes.

No cenário doméstico, investidores continuavam mostrando ceticismo sobre a nomeação de Aldemir Bendine à presidência-executiva da Petrobras, o que já havia contribuído para elevar o dólar na sexta-feira. Segundo analistas, a combinação de apreensão com o futuro da estatal e a fraqueza nos fundamentos macroeconômicos brasileiros faz com que os ativos brasileiros mostrem tendência pior do que a de outros mercados emergentes.

"É difícil convencer alguém a investir aqui se você tem problemas tanto no mundo quanto no cenário local", disse o superintendente de câmbio de uma gestora de recursos internacional.

Economistas de instituições financeiras projetam estagnação econômica para este ano na pesquisa Focus do Banco Central, ao mesmo tempo em que pioraram suas estimativas para a inflação, esperando alta de 7,15 por cento do IPCA.

Nesta manhã, o BC deu continuidade às atuações diárias e vendeu a oferta total de até 2 mil swaps, que equivalem a venda futura de dólares. Foram vendidos 900 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1.100 contratos para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a 97,9 milhões de dólares.

O BC fará ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 2 de março, que equivalem a 10,438 bilhões de dólares, com oferta de até 13 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 30 por cento do lote total.

Veja também

O dólar tinha leve alta ante o real nesta segunda-feira, e continuava perto das máximas em mais de uma década, com investidores novamente adotando uma postura mais defensiva diante de preocupações com o futuro da Grécia na zona do euro, a desaceleração da economia chinesa e as incertezas locais.

Às 10h24, a moeda norte-americana subia 0,28 por cento, a 2,7859 reais na venda, após chegar mais cedo a 2,7927 reais, renovando a máxima em mais de uma década.

"O cenário está muito negativo no mundo, o que se reflete em pressão aqui. O mercado está muito apreensivo", disse o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano.

Após uma semana de intensa valorização da divisa norte-americana, em meio a temores sobre a possível saída da Grécia da zona do euro e a alta dos juros nos Estados Unidos, dados fracos sobre a economia chinesa somaram-se ao quadro de mau humor.

As importações chinesas caíram 20 por cento em janeiro em relação ao ano anterior, maior recuo desde maio de 2009, o que mostra que a segunda maior economia do mundo ainda está perdendo força apesar de uma série de estímulos. A China é um importante parceiro comercial do Brasil e números fracos sobre o país costumam respingar em outros mercados emergentes.

No cenário doméstico, investidores continuavam mostrando ceticismo sobre a nomeação de Aldemir Bendine à presidência-executiva da Petrobras, o que já havia contribuído para elevar o dólar na sexta-feira. Segundo analistas, a combinação de apreensão com o futuro da estatal e a fraqueza nos fundamentos macroeconômicos brasileiros faz com que os ativos brasileiros mostrem tendência pior do que a de outros mercados emergentes.

"É difícil convencer alguém a investir aqui se você tem problemas tanto no mundo quanto no cenário local", disse o superintendente de câmbio de uma gestora de recursos internacional.

Economistas de instituições financeiras projetam estagnação econômica para este ano na pesquisa Focus do Banco Central, ao mesmo tempo em que pioraram suas estimativas para a inflação, esperando alta de 7,15 por cento do IPCA.

Nesta manhã, o BC deu continuidade às atuações diárias e vendeu a oferta total de até 2 mil swaps, que equivalem a venda futura de dólares. Foram vendidos 900 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1.100 contratos para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a 97,9 milhões de dólares.

O BC fará ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 2 de março, que equivalem a 10,438 bilhões de dólares, com oferta de até 13 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 30 por cento do lote total.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioChinaCrise gregaDólarEuropaGréciaMoedasPiigs

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame