Dólar sobe pela 3ª vez seguida, junto de alta no exterior
Movimentos especulativos e o giro baixo nesta semana encurtada pelo feriado de carnaval contribuíram para alta da moeda, segundo profissionais do mercado
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 16h15.
São Paulo - O dólar fechou em alta pela terceira sessão seguida nesta quinta-feira, 19, acompanhando o avanço registrado ante outras moedas no exterior, como resultado das incertezas sobre as negociações da dívida grega.
Movimentos especulativos e o giro baixo nesta semana encurtada pelo feriado de carnaval contribuíram para alta da moeda, segundo profissionais do mercado.
No fim dos negócios, o dólar à vista subiu 0,74%, para R$ 2,8650.
O volume de negócios totalizou US$ 859,8 milhões, perto das 16h30. O dólar para março avançou 1,02%, R$ 2,8720.
O dólar abriu a sessão oscilando ente perdas e ganhos, mas se firmou em alta e bateu máximas já na primeira hora de negócios, ajudado pela saída de recursos de cerca de US$ 50 milhões que seriam da Petrobras, disse uma fonte.
O avanço do dólar no exterior ante o euro acabou favorecendo de desempenho da moeda dos EUA ante outras divisas como o real.
O euro foi pressionado pelas tensões entre a Grécia e outros países da zona do euro.
No início da sessão, o governo grego disse que apresentou formalmente um pedido para estender em seis meses seu acordo de crédito.
O novo governo de Atenas, liderado pelo Syriza, está tentando firmar um pacto de financiamento de curto prazo com seus credores europeus antes que o atual programa de resgate, de 240 bilhões de euros (US$ 273 bilhões), vença no fim deste mês.
Ao pedir a prorrogação temporária, a Grécia espera ganhar tempo para firmar um novo acordo de resgate de longo prazo para cobrir os quatro anos seguintes, que não inclua muitas medidas de austeridade.
A notícia impulsionou a alta das bolsas internacionais e dos juros dos Treasuries.
Mas o movimento perdeu força mais tarde, depois de a Alemanha rejeitar o pedido, afirmando que ele "não atende aos critérios determinados pelo Eurogrupo na segunda-feira".
As incertezas sobre as negociações na Europa, somadas à cautela diante da queda do petróleo e do cobre desde cedo, ajudaram o dólar a renovar máximas no fim da manhã.
A moeda voltou a bater máximas sucessivas à tarde tanto no mercado à vista quanto no futuro, com profissionais do mercado citando que o giro baixo estava amplificando os movimentos da moeda norte-americana.
Segundo eles, um fator especulativo também contribuiu para que o real registrasse uma desvalorização maior ante o dólar, em comparação com outras moedas de países emergentes e ligadas a commodities.
São Paulo - O dólar fechou em alta pela terceira sessão seguida nesta quinta-feira, 19, acompanhando o avanço registrado ante outras moedas no exterior, como resultado das incertezas sobre as negociações da dívida grega.
Movimentos especulativos e o giro baixo nesta semana encurtada pelo feriado de carnaval contribuíram para alta da moeda, segundo profissionais do mercado.
No fim dos negócios, o dólar à vista subiu 0,74%, para R$ 2,8650.
O volume de negócios totalizou US$ 859,8 milhões, perto das 16h30. O dólar para março avançou 1,02%, R$ 2,8720.
O dólar abriu a sessão oscilando ente perdas e ganhos, mas se firmou em alta e bateu máximas já na primeira hora de negócios, ajudado pela saída de recursos de cerca de US$ 50 milhões que seriam da Petrobras, disse uma fonte.
O avanço do dólar no exterior ante o euro acabou favorecendo de desempenho da moeda dos EUA ante outras divisas como o real.
O euro foi pressionado pelas tensões entre a Grécia e outros países da zona do euro.
No início da sessão, o governo grego disse que apresentou formalmente um pedido para estender em seis meses seu acordo de crédito.
O novo governo de Atenas, liderado pelo Syriza, está tentando firmar um pacto de financiamento de curto prazo com seus credores europeus antes que o atual programa de resgate, de 240 bilhões de euros (US$ 273 bilhões), vença no fim deste mês.
Ao pedir a prorrogação temporária, a Grécia espera ganhar tempo para firmar um novo acordo de resgate de longo prazo para cobrir os quatro anos seguintes, que não inclua muitas medidas de austeridade.
A notícia impulsionou a alta das bolsas internacionais e dos juros dos Treasuries.
Mas o movimento perdeu força mais tarde, depois de a Alemanha rejeitar o pedido, afirmando que ele "não atende aos critérios determinados pelo Eurogrupo na segunda-feira".
As incertezas sobre as negociações na Europa, somadas à cautela diante da queda do petróleo e do cobre desde cedo, ajudaram o dólar a renovar máximas no fim da manhã.
A moeda voltou a bater máximas sucessivas à tarde tanto no mercado à vista quanto no futuro, com profissionais do mercado citando que o giro baixo estava amplificando os movimentos da moeda norte-americana.
Segundo eles, um fator especulativo também contribuiu para que o real registrasse uma desvalorização maior ante o dólar, em comparação com outras moedas de países emergentes e ligadas a commodities.