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Dólar opera em alta acompanhando mercado externo

Dólar operava em alta, acompanhando movimento no exterior, após aprovação da PEC 241 na Câmara

Dólar: para analistas, cotação já tinha precificado a aprovação da PEC (Getty Images/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 11h38.

São Paulo - O dólar operava em alta ante o real nesta terça-feira, em sintonia com o comportamento da moeda no exterior e em meio a ação de importadores que aproveitavam o preço atrativo para fazer compras.

Às 10:31, o dólar avançava 0,15 por cento, a 3,2073 reais na venda. O dólar futuro registrava ligeira alta de 0,06 por cento nesta manhã. Na mínima, a moeda registrou 3,2051 reais e, na máxima, 3,2273 reais.

"O dólar já tinha precificado a aprovação da PEC do teto dos gastos e até mesmo o placar favorável, tanto que a moeda cedeu ontem ao nível de 3,20 reais, próximo do nível que o mercado denomina como piso virtual. E isso está atraindo importadores nesse começo de sessão", comentou o diretor da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.

Na segunda-feira, a moeda norte-americana cedeu 0,44 por cento e fechou a 3,2025 reais, na expectativa de que o governo conseguiria aprovar a PEC do teto dos gastos em primeiro turno pela Câmara, o que acabou acontecendo durante a madrugada desta terça-feira. A votação em segundo turno deve acontecer no próximo dia 24.

"A moeda sobe porque o mercado está respeitando o piso criado pelo próprio mercado", destacou Silva. "Além disso, a moeda também avança no exterior e o petróleo recua, servindo de referência para o dólar no Brasil." O preço do barril do petróleo cedia nesta manhã, em meio a preocupações de que o corte da produção pelos maiores exportadores do mundo pode não ser suficiente para reduzir um quadro de excedente global que já dura dois anos.

A alta do dólar ante outras divisas no exterior era patrocinada pela elevação das apostas para o aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos antes do final do ano, sobretudo depois da percepção de que Hillary Clinton venceu o debate contra Donald Trump no último domingo.

Nesta manhã, operadores precificavam 70 por cento de chance de um aumento da taxa de juros no encontro de dezembro do Federal Reserve, banco central dos EUA, ante 66 por cento na sexta-feira, segundo o FedWatch do CME Group.

O mercado trabalha ainda na expectativa pela divulgação da ata do último encontro do Fed, na quarta-feira.

O Banco Central vendeu nesta terça-feira todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de moeda.

*Atualizada às 10h38

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São Paulo - O dólar operava em alta ante o real nesta terça-feira, em sintonia com o comportamento da moeda no exterior e em meio a ação de importadores que aproveitavam o preço atrativo para fazer compras.

Às 10:31, o dólar avançava 0,15 por cento, a 3,2073 reais na venda. O dólar futuro registrava ligeira alta de 0,06 por cento nesta manhã. Na mínima, a moeda registrou 3,2051 reais e, na máxima, 3,2273 reais.

"O dólar já tinha precificado a aprovação da PEC do teto dos gastos e até mesmo o placar favorável, tanto que a moeda cedeu ontem ao nível de 3,20 reais, próximo do nível que o mercado denomina como piso virtual. E isso está atraindo importadores nesse começo de sessão", comentou o diretor da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.

Na segunda-feira, a moeda norte-americana cedeu 0,44 por cento e fechou a 3,2025 reais, na expectativa de que o governo conseguiria aprovar a PEC do teto dos gastos em primeiro turno pela Câmara, o que acabou acontecendo durante a madrugada desta terça-feira. A votação em segundo turno deve acontecer no próximo dia 24.

"A moeda sobe porque o mercado está respeitando o piso criado pelo próprio mercado", destacou Silva. "Além disso, a moeda também avança no exterior e o petróleo recua, servindo de referência para o dólar no Brasil." O preço do barril do petróleo cedia nesta manhã, em meio a preocupações de que o corte da produção pelos maiores exportadores do mundo pode não ser suficiente para reduzir um quadro de excedente global que já dura dois anos.

A alta do dólar ante outras divisas no exterior era patrocinada pela elevação das apostas para o aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos antes do final do ano, sobretudo depois da percepção de que Hillary Clinton venceu o debate contra Donald Trump no último domingo.

Nesta manhã, operadores precificavam 70 por cento de chance de um aumento da taxa de juros no encontro de dezembro do Federal Reserve, banco central dos EUA, ante 66 por cento na sexta-feira, segundo o FedWatch do CME Group.

O mercado trabalha ainda na expectativa pela divulgação da ata do último encontro do Fed, na quarta-feira.

O Banco Central vendeu nesta terça-feira todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de moeda.

*Atualizada às 10h38

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