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Dólar sobe mais de 2% com medo sobre referendo na Grécia

A alta chegou a ser mais intensa, de 3,55 por cento, a 1,7630 real, mas perdeu força no final da tarde

O cenário externo é tenso hoje e continua ditando os fundamentos para os negócios com câmbio (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 16h35.

São Paulo - O dólar subiu mais de 2 por cento nesta terça-feira, com a volta do medo de um calote na Grécia após uma polêmica proposta de referendo no país.

A moeda norte-americana fechou a 1,7375 real para venda, com valorização de 2,05 por cento. A alta chegou a ser mais intensa, de 3,55 por cento, a 1,7630 real, mas perdeu força no final da tarde após sinais de oposição ao referendo grego dentro do Parlamento.

A consulta popular a respeito das medidas mais recentes de ajuda internacional à Grécia foi proposta no fim de segunda-feira pelo premiê do país, George Papandreou, surpreendendo líderes de outros países e profissionais de mercado. Pesquisas indicam que a maior parte da população rejeita o acordo, que exige novas medidas de ajuste fiscal em troca do financiamento internacional a Atenas.

Em resposta, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, agendaram uma reunião extraordinária com Papandreou e outras autoridades europeias na tarde de quarta-feira, antes da reunião do G20 em Cannes.

O medo dos investidores é de que um eventual calote na Grécia, que depende da ajuda internacional, também provoque o colapso das contas públicas em economias maiores, como a Itália, o que poderia desestabilizar o euro.

Diante da turbulência internacional, a liquidez foi um pouco menor no Brasil, afirmaram participantes do mercado. "Quem pode adiar o fechamento de um contrato de câmbio muito alto, principalmente no mercado primário, vai adiar por conta da incapacidade de se prever o que vai acontecer mais para a frente", afirmou o tesoureiro do Banco Prosper, Jorge Knauer.

A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,7506 real para venda, em alta de 3,68 por cento ante segunda-feira.

Na quarta-feira, o mercado brasileiro permanece fechado por causa do feriado de Finados.

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A consulta popular a respeito das medidas mais recentes de ajuda internacional à Grécia foi proposta no fim de segunda-feira pelo premiê do país, George Papandreou, surpreendendo líderes de outros países e profissionais de mercado. Pesquisas indicam que a maior parte da população rejeita o acordo, que exige novas medidas de ajuste fiscal em troca do financiamento internacional a Atenas.

Em resposta, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, agendaram uma reunião extraordinária com Papandreou e outras autoridades europeias na tarde de quarta-feira, antes da reunião do G20 em Cannes.

O medo dos investidores é de que um eventual calote na Grécia, que depende da ajuda internacional, também provoque o colapso das contas públicas em economias maiores, como a Itália, o que poderia desestabilizar o euro.

Diante da turbulência internacional, a liquidez foi um pouco menor no Brasil, afirmaram participantes do mercado. "Quem pode adiar o fechamento de um contrato de câmbio muito alto, principalmente no mercado primário, vai adiar por conta da incapacidade de se prever o que vai acontecer mais para a frente", afirmou o tesoureiro do Banco Prosper, Jorge Knauer.

A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,7506 real para venda, em alta de 3,68 por cento ante segunda-feira.

Na quarta-feira, o mercado brasileiro permanece fechado por causa do feriado de Finados.

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