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Dólar sobe mais de 1%, a R$3,74, por preocupações fiscais

Moeda terminou em R$ 3,7422, com valorização de 1,09%

Dólar: a moeda marcou R$ 3,7328 e, na máxima, R$ 3,8050 (Gary Cameron/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 17h15.

São Paulo - A prisão do controlador e presidente do BTG Pactual , André Esteves, e do senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, voltou a elevar o risco político e contaminou o mercado de câmbio, levando o dólar a terminar esta quarta-feira, 25, com alta de mais de 1% em relação ao real.

Pela manhã, o dólar chegou a ultrapassar R$ 3,80, depois de ter fechado ontem dez centavos abaixo disso. A alta, no entanto, arrefeceu à tarde e a moeda terminou em R$ 3,7422, com valorização de 1,09%.

Na mínima do dia, a moeda marcou R$ 3,7328 e, na máxima, R$ 3,8050. No mês, cede 3,04% e, no ano, sobe 40,74%. No mercado futuro, a moeda subia 1,17% às 17h26, a R$ 3,7465.

Por trás do movimento está a percepção de que, com Delcídio comprometido, será ainda mais difícil aprovar no Congresso medidas de ajuste fiscal.

O primeiro efeito da prisão foi o adiamento para o próximo dia 3 da sessão do Congresso para votar a mudança da meta fiscal para 2015.

Outro empecilho para o governo é o fato de Delcídio ter sido escalado para ser o relator do projeto de lei de repatriação de recursos em três comissões do Senado, para acelerar a tramitação.

Com isso, seria possível votar o projeto em 18 de dezembro, às vésperas do recesso de Legislativo.

Na atual circunstância, o projeto pode ficar para o ano que vem. O problema é que o governo segue contando com a regularização desses recursos para fechar as contas e até mesmo prevendo fluxo de entrada de dólares, o que ajudaria a conta corrente do País.

Durante a tarde, a relativa perda de força do dólar ante outras divisas no exterior e a divulgação, no Brasil, de dados positivos do fluxo cambial da última semana também contribuíram para a desaceleração do dólar ante o real.

Matéria atualizada às 18h15

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São Paulo - A prisão do controlador e presidente do BTG Pactual , André Esteves, e do senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, voltou a elevar o risco político e contaminou o mercado de câmbio, levando o dólar a terminar esta quarta-feira, 25, com alta de mais de 1% em relação ao real.

Pela manhã, o dólar chegou a ultrapassar R$ 3,80, depois de ter fechado ontem dez centavos abaixo disso. A alta, no entanto, arrefeceu à tarde e a moeda terminou em R$ 3,7422, com valorização de 1,09%.

Na mínima do dia, a moeda marcou R$ 3,7328 e, na máxima, R$ 3,8050. No mês, cede 3,04% e, no ano, sobe 40,74%. No mercado futuro, a moeda subia 1,17% às 17h26, a R$ 3,7465.

Por trás do movimento está a percepção de que, com Delcídio comprometido, será ainda mais difícil aprovar no Congresso medidas de ajuste fiscal.

O primeiro efeito da prisão foi o adiamento para o próximo dia 3 da sessão do Congresso para votar a mudança da meta fiscal para 2015.

Outro empecilho para o governo é o fato de Delcídio ter sido escalado para ser o relator do projeto de lei de repatriação de recursos em três comissões do Senado, para acelerar a tramitação.

Com isso, seria possível votar o projeto em 18 de dezembro, às vésperas do recesso de Legislativo.

Na atual circunstância, o projeto pode ficar para o ano que vem. O problema é que o governo segue contando com a regularização desses recursos para fechar as contas e até mesmo prevendo fluxo de entrada de dólares, o que ajudaria a conta corrente do País.

Durante a tarde, a relativa perda de força do dólar ante outras divisas no exterior e a divulgação, no Brasil, de dados positivos do fluxo cambial da última semana também contribuíram para a desaceleração do dólar ante o real.

Matéria atualizada às 18h15

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