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Dólar sobe de olho na reunião ministerial de Dilma

A presidente realiza hoje, às 16h, a primeira reunião ministerial do segundo mandato

Dólares: às 9h20, no mercado de balcão, o dólar à vista estava na cotação da abertura, a R$ 2,5940 (+0,27%) (Flickr/Creative Commons/401kcalculator.org)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 09h12.

São Paulo - O dólar abriu o pregão desta terça-feira, 27, em compasso de espera pela primeira reunião ministerial no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff , à tarde.

Por ora, a moeda norte-americana ensaia ganhos ante o real, porém com oscilações mais próximas da estabilidade e ainda abaixo de R$ 2,60, diante do desempenho volátil no exterior em relação a outras divisas de países emergentes e ligadas a commodities.

Às 9h20, no mercado de balcão, o dólar à vista estava na cotação da abertura, a R$ 2,5940 (+0,27%), de R$ 2,5920 (+0,19%) na mínima verificada instantes atrás. No mercado futuro, o dólar para fevereiro subia 0,35%, a R$ 2,5975, após uma abertura em alta de 0,27%, a R$ 2,5955.

A presidente Dilma realiza hoje, às 16 horas, a primeira reunião ministerial do segundo mandato e deve aproveitar o encontro com os 39 integrantes da Esplanada para explicar a necessidade do ajuste fiscal e do corte de gastos, sem abandonar a retórica social. A situação do setor elétrico também deve entrar na pauta.

Segundo apurou o Broadcast, a expectativa é de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, domine a reunião, fazendo uma análise do cenário econômico internacional, da situação do país e das perspectivas de crescimento.

Espera-se que ele também argumente sobre novos cortes no orçamento das demais Pastas do governo.

Também na agenda doméstica, às 10h30, é a vez da nota de política monetária e operações de crédito do Banco Central. Também é esperada para hoje, sem horário definido, a divulgação do balanço não auditado da Petrobras referente ao terceiro trimestre de 2014.

O Conselho de Administração da estatal petrolífera reúne-se nesta terça-feira para avaliar as demonstrações contábeis sem o aval do auditor externo e, a depender do desfecho da reunião, a divulgação dos números ocorrerá na mesma data.

Já no exterior, foi informado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido decepcionou, ao desacelerar mais que o esperado no quarto trimestre de 2014 e pelo segundo trimestre consecutivo, com o crescimento econômico impactado pela retração na indústria e na construção civil.

A expansão britânica foi de 0,5% ante o trimestre anterior e de 2,7% no comparativo com os três últimos meses de 2013, resultados que ficaram ligeiramente abaixo das expectativas, de altas de 0,6% em base trimestral e de 2,8% na comparação anual.

Em reação, a libra esterlina apagou os ganhos e atingiu as mínimas do dia, mais cedo. Às 9h20, a libra se recuperava e valia US$ 1,5082, de US$ 1,5080 no fim da tarde de ontem em Nova York, e após atingir a mínima intradia, de US$ 1,5059.

A ausência de um gatilho novo para o dia e a espera de novidades nas negociações entre os credores internacionais e a esquerda radical grega retraem as demais bolsas europeias, ao passo que o euro retorna à casa de US$ 1,13. No mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt recuava 0,88%, na mínima. A moeda única europeia valia US$ 1,1277, de US$ 1,1239 na véspera.

A agenda no exterior prevê ainda uma rodada intensa de dados dos EUA: encomendas de bens duráveis em dezembro (11h30); preços de moradias em cidades norte-americanas em novembro (12h); preliminar da Markit sobre o índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços em janeiro (12h45); vendas de moradias novas no mês passado (13h); além da atividade regional em Richmond e da confiança do consumidor medida pelo Conference Board, ambos de janeiro e às 13h. Às 19h30, saem estoques semanais de petróleo bruto e derivados medidos pela API.

Na safra de balanços, Caterpillar, 3M, American Airlines, DuPont, Procter & Gamble, entre outros, divulgam seus resultados do quatro trimestre, antes da abertura do mercado. Após o fechamento, saem os números da Apple, AT&T e Yahoo!.

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São Paulo - O dólar abriu o pregão desta terça-feira, 27, em compasso de espera pela primeira reunião ministerial no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff , à tarde.

Por ora, a moeda norte-americana ensaia ganhos ante o real, porém com oscilações mais próximas da estabilidade e ainda abaixo de R$ 2,60, diante do desempenho volátil no exterior em relação a outras divisas de países emergentes e ligadas a commodities.

Às 9h20, no mercado de balcão, o dólar à vista estava na cotação da abertura, a R$ 2,5940 (+0,27%), de R$ 2,5920 (+0,19%) na mínima verificada instantes atrás. No mercado futuro, o dólar para fevereiro subia 0,35%, a R$ 2,5975, após uma abertura em alta de 0,27%, a R$ 2,5955.

A presidente Dilma realiza hoje, às 16 horas, a primeira reunião ministerial do segundo mandato e deve aproveitar o encontro com os 39 integrantes da Esplanada para explicar a necessidade do ajuste fiscal e do corte de gastos, sem abandonar a retórica social. A situação do setor elétrico também deve entrar na pauta.

Segundo apurou o Broadcast, a expectativa é de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, domine a reunião, fazendo uma análise do cenário econômico internacional, da situação do país e das perspectivas de crescimento.

Espera-se que ele também argumente sobre novos cortes no orçamento das demais Pastas do governo.

Também na agenda doméstica, às 10h30, é a vez da nota de política monetária e operações de crédito do Banco Central. Também é esperada para hoje, sem horário definido, a divulgação do balanço não auditado da Petrobras referente ao terceiro trimestre de 2014.

O Conselho de Administração da estatal petrolífera reúne-se nesta terça-feira para avaliar as demonstrações contábeis sem o aval do auditor externo e, a depender do desfecho da reunião, a divulgação dos números ocorrerá na mesma data.

Já no exterior, foi informado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido decepcionou, ao desacelerar mais que o esperado no quarto trimestre de 2014 e pelo segundo trimestre consecutivo, com o crescimento econômico impactado pela retração na indústria e na construção civil.

A expansão britânica foi de 0,5% ante o trimestre anterior e de 2,7% no comparativo com os três últimos meses de 2013, resultados que ficaram ligeiramente abaixo das expectativas, de altas de 0,6% em base trimestral e de 2,8% na comparação anual.

Em reação, a libra esterlina apagou os ganhos e atingiu as mínimas do dia, mais cedo. Às 9h20, a libra se recuperava e valia US$ 1,5082, de US$ 1,5080 no fim da tarde de ontem em Nova York, e após atingir a mínima intradia, de US$ 1,5059.

A ausência de um gatilho novo para o dia e a espera de novidades nas negociações entre os credores internacionais e a esquerda radical grega retraem as demais bolsas europeias, ao passo que o euro retorna à casa de US$ 1,13. No mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt recuava 0,88%, na mínima. A moeda única europeia valia US$ 1,1277, de US$ 1,1239 na véspera.

A agenda no exterior prevê ainda uma rodada intensa de dados dos EUA: encomendas de bens duráveis em dezembro (11h30); preços de moradias em cidades norte-americanas em novembro (12h); preliminar da Markit sobre o índice dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços em janeiro (12h45); vendas de moradias novas no mês passado (13h); além da atividade regional em Richmond e da confiança do consumidor medida pelo Conference Board, ambos de janeiro e às 13h. Às 19h30, saem estoques semanais de petróleo bruto e derivados medidos pela API.

Na safra de balanços, Caterpillar, 3M, American Airlines, DuPont, Procter & Gamble, entre outros, divulgam seus resultados do quatro trimestre, antes da abertura do mercado. Após o fechamento, saem os números da Apple, AT&T e Yahoo!.

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