Dólar sobe com exterior e especulações sobre swap
O dólar também subia ante a maioria das moedas emergentes e de países exportadores de commodities
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2014 às 17h04.
São Paulo - O dólar subiu ante o real nesta terça-feira, 27, impulsionado por indicadores norte-americanos positivos e pelas especulações sobre mudanças no programa de swap cambial do Banco Central (BC).
O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,2410, uma alta de 0,76%.
Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 886,64 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa, após ter registrado ontem um volume muito baixo, em função de feriados nos EUA e no Reino Unido.
No mercado futuro, o dólar para junho avançava 0,72%, a R$ 2,2440. O giro estava em quase US$ 13,16 bilhões.
O dólar também subia ante a maioria das moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o rublo russo (+0,65%), a lira turca (+0,92%) e o rand sul-africano (+1,08%).
Após o presidente do BC, Alexandre Tombini, ter dito na semana passada que vê um certo arrefecimento nas operações de swap cambial, o mercado especula que o programa pode ser reduzido ou mesmo encerrado depois de junho.
Em julho, vencem 201.200 swaps, o equivalente a quase US$ 10,06 bilhões, e os participantes aguardam nos próximos dias informações sobre como será a rolagem desses contratos.
O fluxo cambial negativo também ajudou a impulsionar o dólar, disse o gerente de câmbio da Correparti, João Paulo de Gracia Corrêa.
Para ele, o dólar acompanhou o fortalecimento de preço no exterior, mas acelerou o ajuste no fim da manhã quando foram identificadas mais saídas de recursos.
Além disso, operadores comentam que o dólar reagiu hoje aos dados muito ruins da balança comercial divulgados ontem, quando o giro estava muito baixo em função dos feriados no exterior.
A moeda é impulsionada também por números positivos divulgados nos EUA hoje. As encomendas de bens duráveis subiram 0,8% em abril ante março, contrariando a previsão de queda de 0,7%.
Já o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) mostrou melhora no setor de serviços e dados do Conference Board sinalizaram que o consumidor está mais confiante.
São Paulo - O dólar subiu ante o real nesta terça-feira, 27, impulsionado por indicadores norte-americanos positivos e pelas especulações sobre mudanças no programa de swap cambial do Banco Central (BC).
O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,2410, uma alta de 0,76%.
Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 886,64 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa, após ter registrado ontem um volume muito baixo, em função de feriados nos EUA e no Reino Unido.
No mercado futuro, o dólar para junho avançava 0,72%, a R$ 2,2440. O giro estava em quase US$ 13,16 bilhões.
O dólar também subia ante a maioria das moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o rublo russo (+0,65%), a lira turca (+0,92%) e o rand sul-africano (+1,08%).
Após o presidente do BC, Alexandre Tombini, ter dito na semana passada que vê um certo arrefecimento nas operações de swap cambial, o mercado especula que o programa pode ser reduzido ou mesmo encerrado depois de junho.
Em julho, vencem 201.200 swaps, o equivalente a quase US$ 10,06 bilhões, e os participantes aguardam nos próximos dias informações sobre como será a rolagem desses contratos.
O fluxo cambial negativo também ajudou a impulsionar o dólar, disse o gerente de câmbio da Correparti, João Paulo de Gracia Corrêa.
Para ele, o dólar acompanhou o fortalecimento de preço no exterior, mas acelerou o ajuste no fim da manhã quando foram identificadas mais saídas de recursos.
Além disso, operadores comentam que o dólar reagiu hoje aos dados muito ruins da balança comercial divulgados ontem, quando o giro estava muito baixo em função dos feriados no exterior.
A moeda é impulsionada também por números positivos divulgados nos EUA hoje. As encomendas de bens duráveis subiram 0,8% em abril ante março, contrariando a previsão de queda de 0,7%.
Já o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) mostrou melhora no setor de serviços e dados do Conference Board sinalizaram que o consumidor está mais confiante.