Dólar sobe com exterior e após dados internos ruins
Indicadores ruins sobre atividade econômica no Brasil tiraram força do real, assim como dado de inflação baixa, que diminui possibilidade de nova alta de juros
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 17h02.
São Paulo - O dólar fechou em alta ante o real nesta quinta-feira, 15, em linha com a tendência de fortalecimento da divisa norte-americana no exterior.
A decepção com o PIB da zona do euro no primeiro trimestre pressionou a moeda comum europeia e levou junto moedas emergentes e ligadas a commodities.
Ao mesmo tempo, indicadores ruins sobre a atividade econômica no Brasil tiraram força do real, assim como um dado de inflação baixa, que diminui a possibilidade de uma nova alta de juros.
O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,2220, com alta de 0,68%. Por volta das 16h30, o giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa era de US$ 1,20 bilhão.
No mercado futuro, o dólar para junho avançava 0,81%, a R$ 2,2310. O volume de negociação estava em quase US$ 15,24 bilhões.
A economia da zona do euro teve desempenho mais fraco que o esperado no primeiro trimestre de 2014.
Dados publicados hoje pela Eurostat mostram que o PIB do bloco cresceu 0,2% de janeiro a março ante o trimestre imediatamente anterior.
Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam alta maior, de 0,4%. Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,7% em abril ante o mesmo mês do ano passado, bem abaixo da meta, definida como ao redor de 2%.
Isso sugere que o Banco Central Europeu (BCE) deve mesmo adotar mais medidas de estímulo na reunião do próximo mês, o que pressionou o euro.
No noticiário doméstico, a FGV informou que a inflação de maio medida pelo IGP-10 subiu 0,13%, desacelerando-se ante a alta de 1,19% verificada em abril.
O resultado ficou dentro das estimativas de analistas ouvidos pelo AE Projeções, mas abaixo da mediana, de 0,29%.
Já o IBGE divulgou que as vendas do comércio varejista recuaram 0,5% em março ante fevereiro, o pior resultado para o setor, no conceito restrito, desde maio de 2012, e contrariando a previsão mediana de estabilidade.
São Paulo - O dólar fechou em alta ante o real nesta quinta-feira, 15, em linha com a tendência de fortalecimento da divisa norte-americana no exterior.
A decepção com o PIB da zona do euro no primeiro trimestre pressionou a moeda comum europeia e levou junto moedas emergentes e ligadas a commodities.
Ao mesmo tempo, indicadores ruins sobre a atividade econômica no Brasil tiraram força do real, assim como um dado de inflação baixa, que diminui a possibilidade de uma nova alta de juros.
O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,2220, com alta de 0,68%. Por volta das 16h30, o giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa era de US$ 1,20 bilhão.
No mercado futuro, o dólar para junho avançava 0,81%, a R$ 2,2310. O volume de negociação estava em quase US$ 15,24 bilhões.
A economia da zona do euro teve desempenho mais fraco que o esperado no primeiro trimestre de 2014.
Dados publicados hoje pela Eurostat mostram que o PIB do bloco cresceu 0,2% de janeiro a março ante o trimestre imediatamente anterior.
Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam alta maior, de 0,4%. Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,7% em abril ante o mesmo mês do ano passado, bem abaixo da meta, definida como ao redor de 2%.
Isso sugere que o Banco Central Europeu (BCE) deve mesmo adotar mais medidas de estímulo na reunião do próximo mês, o que pressionou o euro.
No noticiário doméstico, a FGV informou que a inflação de maio medida pelo IGP-10 subiu 0,13%, desacelerando-se ante a alta de 1,19% verificada em abril.
O resultado ficou dentro das estimativas de analistas ouvidos pelo AE Projeções, mas abaixo da mediana, de 0,29%.
Já o IBGE divulgou que as vendas do comércio varejista recuaram 0,5% em março ante fevereiro, o pior resultado para o setor, no conceito restrito, desde maio de 2012, e contrariando a previsão mediana de estabilidade.