Dólar sobe a R$1,78 com aversão a risco no exterior
A moeda norte-americana avançou 0,76 por cento, a 1,7802 real para venda
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2011 às 17h56.
São Paulo - O dólar subiu quase 1 por cento nesta quinta-feira, superando 1,78 real com o aumento da aversão a risco no exterior em meio à piora da crise da dívida na zona do euro.
A moeda norte-americana avançou 0,76 por cento, a 1,7802 real para venda.
Enquanto o mercado de câmbio à vista fechava no Brasil, o índice Reuters-Jefferies de commodities <.CRB> -que espelha o comportamento de muitos dos principais produtos de exportação do país- caía 2,58 por cento, também afetado pela saída de investidores de ativos de risco. Era a maior queda diária do índice em dois meses.
A razão para a turbulência no mercado era a crise na zona do euro. Os juros dos títulos da Espanha subiram a quase 7 por cento após um leilão, nível considerado insustentável no longo prazo. Os papéis italianos também têm rondado esses níveis, ameaçando repetir o destino da dívida da Grécia, país que precisou da ajuda internacional para evitar um calote desordenado.
As economias de Itália e Espanha, porém, são muito maiores que a da Grécia, o que pode inviabilizar uma ajuda externa, temem economistas. De acordo com o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, um agravamento da crise para um cenário de ruptura poderia empurrar o dólar no Brasil a 2 ou até 2,20 reais em meio a uma queda global das commodities.
A probabilidade desse cenário mais pessimista, porém, é de cerca de 20 por cento, disse Goldfajn.
O mercado à vista de câmbio fechou antes da elevação da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's a "BBB". Mas, no mercado futuro, que fecha às 18h, a reação era tímida, com o dólar sem muitas oscilações <0#2DOL:>.
A taxa Ptax , calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,7775 real para venda, em alta de 0,02 por cento ante quarta-feira.
São Paulo - O dólar subiu quase 1 por cento nesta quinta-feira, superando 1,78 real com o aumento da aversão a risco no exterior em meio à piora da crise da dívida na zona do euro.
A moeda norte-americana avançou 0,76 por cento, a 1,7802 real para venda.
Enquanto o mercado de câmbio à vista fechava no Brasil, o índice Reuters-Jefferies de commodities <.CRB> -que espelha o comportamento de muitos dos principais produtos de exportação do país- caía 2,58 por cento, também afetado pela saída de investidores de ativos de risco. Era a maior queda diária do índice em dois meses.
A razão para a turbulência no mercado era a crise na zona do euro. Os juros dos títulos da Espanha subiram a quase 7 por cento após um leilão, nível considerado insustentável no longo prazo. Os papéis italianos também têm rondado esses níveis, ameaçando repetir o destino da dívida da Grécia, país que precisou da ajuda internacional para evitar um calote desordenado.
As economias de Itália e Espanha, porém, são muito maiores que a da Grécia, o que pode inviabilizar uma ajuda externa, temem economistas. De acordo com o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, um agravamento da crise para um cenário de ruptura poderia empurrar o dólar no Brasil a 2 ou até 2,20 reais em meio a uma queda global das commodities.
A probabilidade desse cenário mais pessimista, porém, é de cerca de 20 por cento, disse Goldfajn.
O mercado à vista de câmbio fechou antes da elevação da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's a "BBB". Mas, no mercado futuro, que fecha às 18h, a reação era tímida, com o dólar sem muitas oscilações <0#2DOL:>.
A taxa Ptax , calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,7775 real para venda, em alta de 0,02 por cento ante quarta-feira.