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Dólar sobe 1% ante real, pressionado por fiscal e Fed

Às 10h39, a moeda norte-americana subia 1,10 por cento, a 3,1798 reais na venda, após cair 0,15 por cento na sessão passada

Dólar: as questões entre o Congresso e o Planalto na aprovação das medidas do ajuste fiscal também têm corroborado o clima de apreensão (Ingram Publishing/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 11h20.

São Paulo - O dólar avançava 1 por cento ante o real nesta quinta-feira, acompanhando a escalada global da divisa norte-americana em meio a expectativas de que os juros nos Estados Unidos começarão a subir ainda neste ano, enquanto incertezas sobre o ajuste das contas públicas no Brasil mantinham investidores locais na defensiva.

Às 10h39, a moeda norte-americana subia 1,10 por cento, a 3,1798 reais na venda, após cair 0,15 por cento na sessão passada.

A divisa dos EUA tem avançado em relação às principais moedas nas últimas sessões uma vez que investidores se preparam para o eventual início do aperto monetário na maior economia do mundo, o que pode diminuir a atratividade de investimentos em outros mercados.

Preocupações com os problemas envolvendo a dívida da Grécia também têm pesado, em meio a temores sobre um default e a possibilidade de o país deixar a zona do euro.

"Parece que está havendo uma mudança global de patamar do dólar por causa da normalização da política monetária dos EUA. O mercado começa a achar que isso não é temporário", disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

O BNP Paribas, por exemplo, estimou em nota a clientes que a tendência de alta do dólar tem potencial de levar o real a cair mais 18 por cento em relação à moeda norte-americana até 2017.

No Brasil, as questões entre o Congresso e o Planalto na aprovação das medidas do ajuste fiscal também têm corroborado o clima de apreensão nos mercados financeiros.

"Estruturalmente, as condições internas ainda favorecem a alta da moeda americana", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos em relatório. "O governo ainda tem longo caminho para percorrer. As dificuldades políticas são importante sinal para empresários voltarem a investir em nossa economia e os sinais ainda são desanimadores nesse campo", acrescentaram.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.

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São Paulo - O dólar avançava 1 por cento ante o real nesta quinta-feira, acompanhando a escalada global da divisa norte-americana em meio a expectativas de que os juros nos Estados Unidos começarão a subir ainda neste ano, enquanto incertezas sobre o ajuste das contas públicas no Brasil mantinham investidores locais na defensiva.

Às 10h39, a moeda norte-americana subia 1,10 por cento, a 3,1798 reais na venda, após cair 0,15 por cento na sessão passada.

A divisa dos EUA tem avançado em relação às principais moedas nas últimas sessões uma vez que investidores se preparam para o eventual início do aperto monetário na maior economia do mundo, o que pode diminuir a atratividade de investimentos em outros mercados.

Preocupações com os problemas envolvendo a dívida da Grécia também têm pesado, em meio a temores sobre um default e a possibilidade de o país deixar a zona do euro.

"Parece que está havendo uma mudança global de patamar do dólar por causa da normalização da política monetária dos EUA. O mercado começa a achar que isso não é temporário", disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

O BNP Paribas, por exemplo, estimou em nota a clientes que a tendência de alta do dólar tem potencial de levar o real a cair mais 18 por cento em relação à moeda norte-americana até 2017.

No Brasil, as questões entre o Congresso e o Planalto na aprovação das medidas do ajuste fiscal também têm corroborado o clima de apreensão nos mercados financeiros.

"Estruturalmente, as condições internas ainda favorecem a alta da moeda americana", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos em relatório. "O governo ainda tem longo caminho para percorrer. As dificuldades políticas são importante sinal para empresários voltarem a investir em nossa economia e os sinais ainda são desanimadores nesse campo", acrescentaram.

Mais tarde, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.

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