Dólar sobe 0,69% e fecha valendo R$ 1,75
O dólar à vista fechou com alta de 0,69%, a R$ 1,7510 no balcão, maior valor desde 26 de outubro, quando terminou em R$ 1,7610
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2011 às 16h20.
São Paulo - O dólar à vista retomou a alta ante o real hoje, após interromper na sexta-feira a sequência de ganhos da semana passada. Os investidores nem tiveram tempo de comemorar a renúncia do primeiro-ministro grego George Papandreou e a proposta de criação de um governo de coalizão para dar continuidade às reformas econômicas no país. Também foi minimizado o plano anunciado pela França para economizar cerca de 7 bilhões de euros em 2012 com medidas fiscais.
A crise na Itália ocupou todas as atenções, nesta véspera de votação do orçamento do país por causa das dúvidas sobre o apoio parlamentar ao plano de austeridade do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Além disso, o anúncio da nova coalizão grega, esperado para hoje, estaria em xeque. Como os indicadores na zona do euro não aliviam os receios com a crise econômica na região e o FMI alertou para colapso na demanda mundial, a aversão ao risco nos mercados persistiu.
O dólar à vista fechou com alta de 0,69%, a R$ 1,7510 no balcão, maior valor desde 26 de outubro, quando terminou em R$ 1,7610. No mês, a divisa apura valorização de 3,36% e, no ano, de 5,23%. Na BM&F, a moeda à vista subiu 0,53%, a R$ 1,7497.
O avanço da moeda voltou a ocorrer com volume de negócios reduzido. O giro financeiro registrado na clearing de câmbio até 16h35 somava US$ 1,451 bilhão (US$ 1,211 bilhão em D+2). Nos negócios futuros, o giro com três vencimentos de dólar negociados diminuiu 48% em relação a sexta-feira, para US$ 9,528 bilhões até 16h30. O dólar dezembro concentrou US$ 9,486 bilhões do total.
Diante da forte volatilidade recente do dólar, somente poucas instituições de grande porte estão carregando posições cambiais expressivas, disse um operador de tesouraria de um banco. Segundo ele, a oscilação constante de preço afugenta os agentes financeiros médios e pequenos, que preferem operar no day trade a fim de minimizar riscos cambiais. Hoje, o fluxo cambial ficou equilibrado. A taxa do cupom cambial estava relativamente estável à tarde, em 0,31% às 15h30, ante 0,34% no fim da tarde de sexta-feira.
Na Grécia, um alto integrante do Partido Socialista (Pasok) sugeriu que o novo gabinete pode ser formado somente amanhã, porque o Pasok e a oposição conservadora estão enfrentando dificuldades nas negociações para a formação de um governo de união. Mais cedo, a agência de estatísticas da União Europeia informou que as vendas no varejo na zona do euro caíram 0,7% em setembro ante agosto, muito acima da retração prevista de 0,1%. A queda foi puxada por recuos na França, Espanha e Portugal.
São Paulo - O dólar à vista retomou a alta ante o real hoje, após interromper na sexta-feira a sequência de ganhos da semana passada. Os investidores nem tiveram tempo de comemorar a renúncia do primeiro-ministro grego George Papandreou e a proposta de criação de um governo de coalizão para dar continuidade às reformas econômicas no país. Também foi minimizado o plano anunciado pela França para economizar cerca de 7 bilhões de euros em 2012 com medidas fiscais.
A crise na Itália ocupou todas as atenções, nesta véspera de votação do orçamento do país por causa das dúvidas sobre o apoio parlamentar ao plano de austeridade do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Além disso, o anúncio da nova coalizão grega, esperado para hoje, estaria em xeque. Como os indicadores na zona do euro não aliviam os receios com a crise econômica na região e o FMI alertou para colapso na demanda mundial, a aversão ao risco nos mercados persistiu.
O dólar à vista fechou com alta de 0,69%, a R$ 1,7510 no balcão, maior valor desde 26 de outubro, quando terminou em R$ 1,7610. No mês, a divisa apura valorização de 3,36% e, no ano, de 5,23%. Na BM&F, a moeda à vista subiu 0,53%, a R$ 1,7497.
O avanço da moeda voltou a ocorrer com volume de negócios reduzido. O giro financeiro registrado na clearing de câmbio até 16h35 somava US$ 1,451 bilhão (US$ 1,211 bilhão em D+2). Nos negócios futuros, o giro com três vencimentos de dólar negociados diminuiu 48% em relação a sexta-feira, para US$ 9,528 bilhões até 16h30. O dólar dezembro concentrou US$ 9,486 bilhões do total.
Diante da forte volatilidade recente do dólar, somente poucas instituições de grande porte estão carregando posições cambiais expressivas, disse um operador de tesouraria de um banco. Segundo ele, a oscilação constante de preço afugenta os agentes financeiros médios e pequenos, que preferem operar no day trade a fim de minimizar riscos cambiais. Hoje, o fluxo cambial ficou equilibrado. A taxa do cupom cambial estava relativamente estável à tarde, em 0,31% às 15h30, ante 0,34% no fim da tarde de sexta-feira.
Na Grécia, um alto integrante do Partido Socialista (Pasok) sugeriu que o novo gabinete pode ser formado somente amanhã, porque o Pasok e a oposição conservadora estão enfrentando dificuldades nas negociações para a formação de um governo de união. Mais cedo, a agência de estatísticas da União Europeia informou que as vendas no varejo na zona do euro caíram 0,7% em setembro ante agosto, muito acima da retração prevista de 0,1%. A queda foi puxada por recuos na França, Espanha e Portugal.