Dólar se aproxima de R$ 4, maior nível na história
Avanço do dólar desacelerou após o BC anunciar leilão de até 1,5 bilhão de dólares com compromisso de recompra durante a manhã
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2015 às 10h26.
São Paulo - O dólar saltava cerca de 2 por cento e chegou a 3,91 reais nesta quinta-feira, após a agência de classificação de risco Standard & Poor's retirar o selo de bom pagador do Brasil, com os investidores já apostando que irá a 4 reais, maior nível histórico sobre o real, aumentando a pressão sobre a inflação.
A alta da moeda norte-americana perdeu parte da força nesta manhã, no entanto, após o Banco Central anunciar nova intervenção no câmbio, com leilão de venda de dólares com compromisso de recompra.
Às 10:19, o dólar avançava 1,86 por cento, a 3,8701 reais na venda. Na máxima do dia, subiu 3,10 por cento e alcançou 3,9173 reais, maior nível intradia desde 23 de outubro de 2002 (3,9200) reais. Foi no dia 10 de outubro daquele ano que o dólar atingiu sua máxima histórica intradia, de 4 reais.
"O dólar perto de 4 reais está precificando tudo que está acontecendo", resumiu o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho, ressaltando que novos problemas na política e na economia no Brasil, bem como altas da moeda norte-americana nos mercados externos, devem elevar ainda mais as cotações.
A S&P rebaixou o Brasil para "BB+", contra "BBB-", dez dias após o governo prever inédito déficit primário em 2016. Além de remover o grau de investimento, a S&P sinalizou que pode colocar o país ainda mais para dentro do território especulativo, ao manter a perspectiva negativa para a nota de crédito brasileira, o que significa que novo rebaixamento pode ocorrer no curto prazo.
O avanço do dólar desacelerou após o BC anunciar leilão de até 1,5 bilhão de dólares com compromisso de recompra durante a manhã. Na primeira etapa da operação, entre 10h20 e 10h25, a data de recompra será 4 de janeiro de 2016. Na segunda, entre 10h40 e 10h45, será 4 de abril de 2016.
Pela manhã, o BC também dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.
São Paulo - O dólar saltava cerca de 2 por cento e chegou a 3,91 reais nesta quinta-feira, após a agência de classificação de risco Standard & Poor's retirar o selo de bom pagador do Brasil, com os investidores já apostando que irá a 4 reais, maior nível histórico sobre o real, aumentando a pressão sobre a inflação.
A alta da moeda norte-americana perdeu parte da força nesta manhã, no entanto, após o Banco Central anunciar nova intervenção no câmbio, com leilão de venda de dólares com compromisso de recompra.
Às 10:19, o dólar avançava 1,86 por cento, a 3,8701 reais na venda. Na máxima do dia, subiu 3,10 por cento e alcançou 3,9173 reais, maior nível intradia desde 23 de outubro de 2002 (3,9200) reais. Foi no dia 10 de outubro daquele ano que o dólar atingiu sua máxima histórica intradia, de 4 reais.
"O dólar perto de 4 reais está precificando tudo que está acontecendo", resumiu o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho, ressaltando que novos problemas na política e na economia no Brasil, bem como altas da moeda norte-americana nos mercados externos, devem elevar ainda mais as cotações.
A S&P rebaixou o Brasil para "BB+", contra "BBB-", dez dias após o governo prever inédito déficit primário em 2016. Além de remover o grau de investimento, a S&P sinalizou que pode colocar o país ainda mais para dentro do território especulativo, ao manter a perspectiva negativa para a nota de crédito brasileira, o que significa que novo rebaixamento pode ocorrer no curto prazo.
O avanço do dólar desacelerou após o BC anunciar leilão de até 1,5 bilhão de dólares com compromisso de recompra durante a manhã. Na primeira etapa da operação, entre 10h20 e 10h25, a data de recompra será 4 de janeiro de 2016. Na segunda, entre 10h40 e 10h45, será 4 de abril de 2016.
Pela manhã, o BC também dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.