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Dólar se aproxima de mínimas durante rolagem de futuros

São Paulo - O dólar caía próximo aos menores níveis em 12 anos nesta quinta-feira, durante a rolagem de futuros e derivativos em vencimento na BM&FBovespa. Às 10h54, a moeda norte-americana era cotada a 1,561 real, em queda de 0,70 por cento. Se o dólar cair abaixo de 1,560 para venda, será cotado no menor […]

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 11h04.

São Paulo - O dólar caía próximo aos menores níveis em 12 anos nesta quinta-feira, durante a rolagem de futuros e derivativos em vencimento na BM&FBovespa.

Às 10h54, a moeda norte-americana era cotada a 1,561 real, em queda de 0,70 por cento. Se o dólar cair abaixo de 1,560 para venda, será cotado no menor nível desde 2008.

Abaixo de 1,557 real, a moeda estará na mínima desde 1999.

A quarta queda seguida do dólar acontecia diante de um cenário global positivo a investimentos de risco. O dólar caía 0,17 por cento em relação a uma cesta com as principais moedas <.DXY> durante o segundo dia seguido de votação no Parlamento grego sobre medidas de austeridade fiscal.

"Depois que o Congresso da Grécia aprovou o pacote deles (no primeiro dia), as bolsas lá todas reagiram bem", disse Mario Battistel, diretor de câmbio da Fair Corretora.

Boa parte da pressão para a queda do dólar, no entanto, vinha do mercado interno, onde os investidores com posições vendidas na moeda norte-americana, como os estrangeiros, pressionavam por uma cotação mais baixa e, portanto, mais favorável a suas aplicações.

Dados da BM&FBovespa mostravam 22 bilhões de dólares em posições vendidas em dólar futuro e cupom cambial (DDI) pelos investidores não-residentes na quarta-feira. O número é recorde pelo menos desde a crise de 2008.

Esta quinta-feira é o último dia em que a Ptax (taxa média do dólar) é calculada como média ponderada por volume de todas as operações de câmbio. A partir de sexta-feira, a taxa será feita como uma média aritmética de algumas consultas do BC com os principais bancos do mercado.

Na quarta-feira, após quase quatro semanas, o Banco Central voltou a realizar duas compras de dólares no mercado à vista no mesmo dia. Durante a maior parte de junho, a autoridade monetária conduziu uma intervenção mais branda, com apenas um leilão de compra de dólar por dia.

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