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Dólar ronda estabilidade mesmo após medida do governo

Moeda tem ligeira queda em alguns momentos, mesmo após o governo brasileiro decretar uma alteração do Imposto sobre Operações Financeiras

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2012 às 10h54.

São Paulo - O dólar operava perto da estabilidade ante o real nesta quinta-feira, com ligeira queda em alguns momentos, mesmo após o governo brasileiro decretar uma alteração do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre ingressos de moeda ao país.

Às 10h34 (horário de Brasília), o dólar tinha variação negativa de 0,02 por cento, a 1,7196 real na venda. O governo decidiu aumentar de dois para até três anos o prazo de incidência de alíquota do IOF de 6 por cento para empréstimos de empresas no exterior, em mais uma tentativa de estancar a desvalorização da divisa dos Estados Unidos.

Segundo o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Ovídio Soares, o mercado esperava alguma medida mais agressiva, como tributação em bolsa, e por isso não reagiu à medida provisória. Para o economista-chefe da BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, a medida não tem "efeito prático", lembrando que as captações externas que tem influenciado os movimentos no mercado de câmbio têm prazo de cinco a dez anos.

Na visão do diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, no entanto, a medida e sinais de que o governo pode intervir de outras maneiras sobre o mercado de câmbio podem aliviar a pressão de valorização do real no curto prazo. Nos dois primeiros meses do ano, o dólar acumulou baixa de 7,95 por cento.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar tinha alta de 0,15 por cento, enquanto o euro registrava perdas de 0,18 cento, cotado a 1,3300 dólar.

São Paulo - O dólar operava perto da estabilidade ante o real nesta quinta-feira, com ligeira queda em alguns momentos, mesmo após o governo brasileiro decretar uma alteração do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre ingressos de moeda ao país.

Às 10h34 (horário de Brasília), o dólar tinha variação negativa de 0,02 por cento, a 1,7196 real na venda. O governo decidiu aumentar de dois para até três anos o prazo de incidência de alíquota do IOF de 6 por cento para empréstimos de empresas no exterior, em mais uma tentativa de estancar a desvalorização da divisa dos Estados Unidos.

Segundo o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Ovídio Soares, o mercado esperava alguma medida mais agressiva, como tributação em bolsa, e por isso não reagiu à medida provisória. Para o economista-chefe da BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, a medida não tem "efeito prático", lembrando que as captações externas que tem influenciado os movimentos no mercado de câmbio têm prazo de cinco a dez anos.

Na visão do diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, no entanto, a medida e sinais de que o governo pode intervir de outras maneiras sobre o mercado de câmbio podem aliviar a pressão de valorização do real no curto prazo. Nos dois primeiros meses do ano, o dólar acumulou baixa de 7,95 por cento.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar tinha alta de 0,15 por cento, enquanto o euro registrava perdas de 0,18 cento, cotado a 1,3300 dólar.

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