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Dólar recua ante principais moedas com decisão do Fed

Banco central norte-americano decidiu manter seu programa de compras de US$ 85 bilhões em bônus e deixar as taxas de juros próximas de zero, para estimular a economia

Euro:  moeda recupera terreno e estava cotado a US$ 1,2933 no fim da tarde. (REUTERS/Ints Kalnins)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 21h33.

Nova York - O dóla r recuou diante das principais moedas nesta quarta-feira, depois de o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) anunciar que vai deixar inalterada sua política monetária acomodatícia. Ao fim de sua reunião de dois dias, o Fed decidiu manter seu programa de compras de US$ 85 bilhões em bônus e que as taxas de juro permanecerão próximas de zero, na tentativa de estimular a recuperação da economia.

Havia especulações de que a recente melhora dos indicadores econômicos dos EUA levaria o Fed a começar a sinalizar uma redução antecipada de seu programa de compras de bônus, o que tenderia a puxar os juros para cima, favorecendo o dólar. "O mercado estava preparado para uma atitude mais dura nesta reunião, mas o que vimos foi uma projeção levemente mais acomodatícia", disse o estrategista Shahab Jalinoos, do UBS.

O euro recuperou terreno, depois de dois dias de quedas causadas pela repercussão do plano de ajuda para Chipre. "Tivemos essa queda forte do euro nos dois dias anteriores por causa daquele choque, e agora o mercado está mais confortável, pelo fato de o Chipre ser um país muito pequeno e de que o que quer que aconteça lá terá um impacto mínimo na zona do euro", afirmou o estrategista Greg Anderson, do Citigroup.

O iene, por sua vez, acelerou a queda à tarde, depois de o jornal Nikkei dizer, em sua edição matinal de quinta-feira, que o novo presidente do banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, vai falar em "afrouxamento monetário audacioso" em sua primeira entrevista à imprensa desde que assumiu o cargo, prevista para a madrugada (no horário de Brasília). Segundo o jornal, Kuroda deverá anunciar uma aceleração do programa de compras de bônus do BoJ, de modo a atingir logo a meta de elevar a inflação a 2% anuais.

A libra chegou ao fim do dia praticamente no mesmo nível de terça-feira frente ao dólar, depois de a ata da última reunião de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) mostrar que o presidente da instituição, Mervyn King, e outros dois diretores foram novamente voto vencido ao propor uma ampliação do programa de compras de bônus. O ministro das Finanças, George Osborne, apresentou a proposta de Orçamento no Parlamento britânico e reafirmou a meta de inflação de 2% para o ano.

No fim desta tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2933, de US$ 1,2883 na terça-feira; o iene estava cotado a 96,03 por dólar, de 95,16 por dólar na véspera. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 124,20 ienes, de 122,60 ienes na terça-feira. A libra estava cotada a US$ 1,5102, de US$ 1,5101. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - O dóla r recuou diante das principais moedas nesta quarta-feira, depois de o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) anunciar que vai deixar inalterada sua política monetária acomodatícia. Ao fim de sua reunião de dois dias, o Fed decidiu manter seu programa de compras de US$ 85 bilhões em bônus e que as taxas de juro permanecerão próximas de zero, na tentativa de estimular a recuperação da economia.

Havia especulações de que a recente melhora dos indicadores econômicos dos EUA levaria o Fed a começar a sinalizar uma redução antecipada de seu programa de compras de bônus, o que tenderia a puxar os juros para cima, favorecendo o dólar. "O mercado estava preparado para uma atitude mais dura nesta reunião, mas o que vimos foi uma projeção levemente mais acomodatícia", disse o estrategista Shahab Jalinoos, do UBS.

O euro recuperou terreno, depois de dois dias de quedas causadas pela repercussão do plano de ajuda para Chipre. "Tivemos essa queda forte do euro nos dois dias anteriores por causa daquele choque, e agora o mercado está mais confortável, pelo fato de o Chipre ser um país muito pequeno e de que o que quer que aconteça lá terá um impacto mínimo na zona do euro", afirmou o estrategista Greg Anderson, do Citigroup.

O iene, por sua vez, acelerou a queda à tarde, depois de o jornal Nikkei dizer, em sua edição matinal de quinta-feira, que o novo presidente do banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, vai falar em "afrouxamento monetário audacioso" em sua primeira entrevista à imprensa desde que assumiu o cargo, prevista para a madrugada (no horário de Brasília). Segundo o jornal, Kuroda deverá anunciar uma aceleração do programa de compras de bônus do BoJ, de modo a atingir logo a meta de elevar a inflação a 2% anuais.

A libra chegou ao fim do dia praticamente no mesmo nível de terça-feira frente ao dólar, depois de a ata da última reunião de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) mostrar que o presidente da instituição, Mervyn King, e outros dois diretores foram novamente voto vencido ao propor uma ampliação do programa de compras de bônus. O ministro das Finanças, George Osborne, apresentou a proposta de Orçamento no Parlamento britânico e reafirmou a meta de inflação de 2% para o ano.

No fim desta tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2933, de US$ 1,2883 na terça-feira; o iene estava cotado a 96,03 por dólar, de 95,16 por dólar na véspera. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 124,20 ienes, de 122,60 ienes na terça-feira. A libra estava cotada a US$ 1,5102, de US$ 1,5101. As informações são da Dow Jones.

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