Exame Logo

Dólar reage à ação do BC suíço e sobe ante real

O banco decidiu acabar com o piso para o euro em relação ao franco suíço e acentuar o juro básico negativo

Câmbio: às 9h35, no mercado de balcão, o dólar à vista subia 0,31%, a R$ 2,6280, depois de abrir em alta de 0,42% (REUTERS/Bruno Domingos)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 09h23.

São Paulo - O dólar à vista abriu em alta ante o real, na esteira da aversão ao risco causada após a agitação provocada no mercado global de moedas diante da inesperada decisão do Banco Central da Suíça (SNB) de acabar com o piso para o euro em relação ao franco suíço e acentuar o juro básico negativo.

Às 9h35, no mercado de balcão, o dólar à vista subia 0,31%, a R$ 2,6280, depois de abrir em alta de 0,42%, a R$ 2,6310. No mercado futuro, o dólar para fevereiro ganhava 0,36%, a R$ 2,6385, após avançar 0,19%, a R$ 2,6340 na abertura.

A inesperada decisão do BC da Suíça, de eliminar o limite de baixa para o euro em relação ao franco suíço, em 1,20, e de reduzir a taxa de depósito para -0,75%, de -0,25%, apagou o sinal positivo que prevalecia entre as bolsas europeias e os índices futuros das bolsas de Nova York, ao mesmo tempo que enfraqueceu o euro e o dólar, com a moeda norte-americana caindo ao menor valor desde agosto de 2011 ante a moeda da Suíça.

Para o SNB, a manutenção do limite para a cotação euro/franco suíço não se justifica mais, acrescentando que permanecerá ativo no mercado de câmbio, se necessário.

Ainda no mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt caía 0,40% e a de Londres tinha perdas de 0,63%. Em Wall Street, o futuro do S&P 500 caía 0,82% e o do Dow Jones recuava 0,65%.

Até então, as bolsas internacionais exibiam ganhos acelerados, diante da reação das commodities e da expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar medidas de estímulo nos moldes do relaxamento quantitativo (QE) neste mês.

O anúncio do SNB, feito pela manhã, também atingiu as commodities, que ensaiavam uma recuperação e sustentavam uma melhora do humor entre os investidores. Porém, após a decisão do BC suíço, o cobre reduziu os ganhos, enquanto o petróleo aumentou a queda.

Às 9h35, em Nova York, o WTI para fevereiro caía 1,26%, a US$ 47,87 por barril; o cobre para março subia 1,56%, a US$ 2,5445 por libra-peso. Entre os bônus, o juro do bônus suíço de 10 anos migrou para território negativo após a decisão do BC da Suíça.

Já os juros dos Treasuries viraram para baixo e foram às mínimas do dia, refletindo a alta nos preços dos papéis, após a inesperada decisão do Banco Central da Suíça.

As atenções do dia se voltam também para os dados econômicos nos Estados Unidos, uma vez que os agentes financeiros seguem em buscas de pistas sobre quando terá início o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos.

Em entrevista ao Wall Street Journal, o presidente da regional de Boston do Federal Reserve, Eric Rosengren, afirmou que quer evitar a aprovação de uma alta de juros no país até que a inflação se mova para a meta de 2%.

Veja também

São Paulo - O dólar à vista abriu em alta ante o real, na esteira da aversão ao risco causada após a agitação provocada no mercado global de moedas diante da inesperada decisão do Banco Central da Suíça (SNB) de acabar com o piso para o euro em relação ao franco suíço e acentuar o juro básico negativo.

Às 9h35, no mercado de balcão, o dólar à vista subia 0,31%, a R$ 2,6280, depois de abrir em alta de 0,42%, a R$ 2,6310. No mercado futuro, o dólar para fevereiro ganhava 0,36%, a R$ 2,6385, após avançar 0,19%, a R$ 2,6340 na abertura.

A inesperada decisão do BC da Suíça, de eliminar o limite de baixa para o euro em relação ao franco suíço, em 1,20, e de reduzir a taxa de depósito para -0,75%, de -0,25%, apagou o sinal positivo que prevalecia entre as bolsas europeias e os índices futuros das bolsas de Nova York, ao mesmo tempo que enfraqueceu o euro e o dólar, com a moeda norte-americana caindo ao menor valor desde agosto de 2011 ante a moeda da Suíça.

Para o SNB, a manutenção do limite para a cotação euro/franco suíço não se justifica mais, acrescentando que permanecerá ativo no mercado de câmbio, se necessário.

Ainda no mesmo horário, a Bolsa de Frankfurt caía 0,40% e a de Londres tinha perdas de 0,63%. Em Wall Street, o futuro do S&P 500 caía 0,82% e o do Dow Jones recuava 0,65%.

Até então, as bolsas internacionais exibiam ganhos acelerados, diante da reação das commodities e da expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar medidas de estímulo nos moldes do relaxamento quantitativo (QE) neste mês.

O anúncio do SNB, feito pela manhã, também atingiu as commodities, que ensaiavam uma recuperação e sustentavam uma melhora do humor entre os investidores. Porém, após a decisão do BC suíço, o cobre reduziu os ganhos, enquanto o petróleo aumentou a queda.

Às 9h35, em Nova York, o WTI para fevereiro caía 1,26%, a US$ 47,87 por barril; o cobre para março subia 1,56%, a US$ 2,5445 por libra-peso. Entre os bônus, o juro do bônus suíço de 10 anos migrou para território negativo após a decisão do BC da Suíça.

Já os juros dos Treasuries viraram para baixo e foram às mínimas do dia, refletindo a alta nos preços dos papéis, após a inesperada decisão do Banco Central da Suíça.

As atenções do dia se voltam também para os dados econômicos nos Estados Unidos, uma vez que os agentes financeiros seguem em buscas de pistas sobre quando terá início o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos.

Em entrevista ao Wall Street Journal, o presidente da regional de Boston do Federal Reserve, Eric Rosengren, afirmou que quer evitar a aprovação de uma alta de juros no país até que a inflação se mova para a meta de 2%.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCâmbioDólarMercado financeiroMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame