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Dólar oscila, com apetite no exterior e cautela local

Por volta das 9h40, o dólar à vista renovou mínima, a R$ 3,8090, em queda de 0,91%, após abrir em baixa

Cotação: por volta das 9h40, o dólar à vista renovou mínima, a R$ 3,8090, em queda de 0,91%, após abrir em baixa (Ingram Publishing/ThinkStock)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 10h44.

São Paulo - O mercado de câmbio está volátil nesta quarta-feira, 7. Por volta das 9h40, o dólar à vista renovou mínima, a R$ 3,8090, em queda de 0,91%, após abrir em baixa.

Esses ajustes precificam o viés negativo do dólar e a alta das bolsas e das commodities no exterior.

A moeda, porém, já subiu e atingiu uma máxima de R$ 3,850 (+0,16%) no balcão nos primeiros negócios, pressionada por compras defensivas diante das incertezas no cenário político, que ameaçam a governabilidade do País.

A cautela com o cenário político é realimentada principalmente pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de abrir ação contra a presidente da República, Dilma Rousseff, e o vice, Michel Temer.

A moeda oscila após acumular perdas de 3,92% nas últimas duas sessões. Segundo operadores, apesar do viés negativo, o mercado poderá voltar a ser pressionado mais tarde pela pauta política local.

Há muita expectativa pelo desfecho do julgamento das contas de 2014 do governo, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), marcado para esta quarta.

Também é esperada a votação dos vetos presidenciais em nova sessão do Congresso nesta quarta-feira, após sua apreciação ter sido adiada ontem por falta de quórum, o que evidencia a persistente infidelidade na base aliada, principalmente do PMDB.

Lá fora, a moeda americana recua ante o iene e moedas emergentes e ligadas a commodities, enquanto o petróleo e metais como o cobre sobem, refletindo expectativas de que o Federal Reserve (Fed) adiará o planejado aumento de suas taxas de juros para dezembro ou mais adiante.

Também influenciam as especulações de que a China e o Banco do Japão (BOJ) podem ampliar ainda mais os estímulos monetários e fiscais. No encontro de dois dias desta semana, encerrado nesta quarta, o BoJ decidiu manter os estímulos nos níveis atuais.

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A moeda, porém, já subiu e atingiu uma máxima de R$ 3,850 (+0,16%) no balcão nos primeiros negócios, pressionada por compras defensivas diante das incertezas no cenário político, que ameaçam a governabilidade do País.

A cautela com o cenário político é realimentada principalmente pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de abrir ação contra a presidente da República, Dilma Rousseff, e o vice, Michel Temer.

A moeda oscila após acumular perdas de 3,92% nas últimas duas sessões. Segundo operadores, apesar do viés negativo, o mercado poderá voltar a ser pressionado mais tarde pela pauta política local.

Há muita expectativa pelo desfecho do julgamento das contas de 2014 do governo, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), marcado para esta quarta.

Também é esperada a votação dos vetos presidenciais em nova sessão do Congresso nesta quarta-feira, após sua apreciação ter sido adiada ontem por falta de quórum, o que evidencia a persistente infidelidade na base aliada, principalmente do PMDB.

Lá fora, a moeda americana recua ante o iene e moedas emergentes e ligadas a commodities, enquanto o petróleo e metais como o cobre sobem, refletindo expectativas de que o Federal Reserve (Fed) adiará o planejado aumento de suas taxas de juros para dezembro ou mais adiante.

Também influenciam as especulações de que a China e o Banco do Japão (BOJ) podem ampliar ainda mais os estímulos monetários e fiscais. No encontro de dois dias desta semana, encerrado nesta quarta, o BoJ decidiu manter os estímulos nos níveis atuais.

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