Dólar oscila ligeiramente abaixo de R$2,40, de olho em BC
Perspectiva de que o Banco Central intensifique as intervenções no câmbio amortecia o impacto do movimento global de aversão a risco
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 09h54.
São Paulo - O dólar registrava pequenas oscilações ante o real nesta segunda-feira, uma vez que a perspectiva de que o Banco Central intensifique as intervenções no câmbio amortecia o impacto do movimento global de aversão a risco visto desde a semana passada.
Às 10h42, a moeda norte-americana estava praticamente estável em 2,3976 reais na venda, após oscilar entre os terrenos positivo e negativo. Na sessão anterior, a divisa perdeu 0,19 por cento, a 2,3980 reais. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 105 milhões de dólares.
"O pessoal já sabe que o BC aqui está de olho, principalmente com as declarações do Tombini de hoje", afirmou o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.
Carvalho referia-se às declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, que afirmou em Londres que a autoridade monetária está trabalhando para combater o repasse do câmbio aos preços.
A constante presença do BC no câmbio tem levado o dólar a operar dentro da banda de 2,35 a 2,40 reais praticamente desde o início do ano.
Nesta sessão, a autoridade monetária deu continuidade às atuações diárias, vendendo a oferta total de 4 mil swaps tradicionais --equivalentes a venda ao futura de dólares-- distribuídos entre 2,2 mil contratos com vencimento em 1º de setembro e 1,8 mil contratos com vencimento em 1º de dezembro deste ano. A operação teve volume equivalente a 197,2 milhões de dólares.
Além disso, fará a oitava etapa da rolagem dos swaps que vencem em 3 de fevereiro, ofertando entre 11h30 e 11h40 até 25 mil contratos. O resultado será conhecido a partir das 11h50.
Mesmo assim, analistas esperam que o mercado doméstico seja afetado pela onda de volatilidade que varre os mercados de países emergentes. Esse cenário deve ser acentuado pela disputa antes pela formação da Ptax de janeiro, no último pregão do mês.
"Em breve deve começar a briga pela Ptax. Como o mercado lá fora já está volátil, o nosso também deve mexer bastante", afirmou o operador de um banco nacional.
São Paulo - O dólar registrava pequenas oscilações ante o real nesta segunda-feira, uma vez que a perspectiva de que o Banco Central intensifique as intervenções no câmbio amortecia o impacto do movimento global de aversão a risco visto desde a semana passada.
Às 10h42, a moeda norte-americana estava praticamente estável em 2,3976 reais na venda, após oscilar entre os terrenos positivo e negativo. Na sessão anterior, a divisa perdeu 0,19 por cento, a 2,3980 reais. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 105 milhões de dólares.
"O pessoal já sabe que o BC aqui está de olho, principalmente com as declarações do Tombini de hoje", afirmou o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho.
Carvalho referia-se às declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, que afirmou em Londres que a autoridade monetária está trabalhando para combater o repasse do câmbio aos preços.
A constante presença do BC no câmbio tem levado o dólar a operar dentro da banda de 2,35 a 2,40 reais praticamente desde o início do ano.
Nesta sessão, a autoridade monetária deu continuidade às atuações diárias, vendendo a oferta total de 4 mil swaps tradicionais --equivalentes a venda ao futura de dólares-- distribuídos entre 2,2 mil contratos com vencimento em 1º de setembro e 1,8 mil contratos com vencimento em 1º de dezembro deste ano. A operação teve volume equivalente a 197,2 milhões de dólares.
Além disso, fará a oitava etapa da rolagem dos swaps que vencem em 3 de fevereiro, ofertando entre 11h30 e 11h40 até 25 mil contratos. O resultado será conhecido a partir das 11h50.
Mesmo assim, analistas esperam que o mercado doméstico seja afetado pela onda de volatilidade que varre os mercados de países emergentes. Esse cenário deve ser acentuado pela disputa antes pela formação da Ptax de janeiro, no último pregão do mês.
"Em breve deve começar a briga pela Ptax. Como o mercado lá fora já está volátil, o nosso também deve mexer bastante", afirmou o operador de um banco nacional.