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Dólar opera volátil ante real após pedido de prisão de Lula

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em abril, que equivalem a 10,092 bilhões de dólares

Dólares: às 9:11, o dólar avançava 0,15%, a 3,6468 reais na venda, depois de recuar na véspera às mínimas desde agosto (Thinkstock/Ingram Publishing)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2016 às 10h57.

São Paulo - O dólar tinha uma sessão volátil frente ao real nesta sexta-feira, em meio a ajustes de portfólio após as fortes quedas recentes e com investidores ainda de olho no quadro político antes das manifestações contra o governo e a favor do impeachment marcadas para domingo.

Às 10:31, o dólar recuava 0,11 por cento, a 3,6375 reais na venda, após fechar no menor nível desde agosto de 2015 na sessão passada. Nesta sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,6693 reais na máxima e 3,6170 reais na mínima.

A moeda norte-americana recuou em sete das últimas oito sessões, em um movimento regado por apostas de que uma eventual troca no governo poderia ajudar a recuperação da economia brasileira.

"O mercado caiu com muita força ontem por conta do efeito Lula e hoje algumas pessoas estão se ajustando um pouco", disse o operador José Carlos Amado, da corretora Spinelli. "Vamos ver como os eventos do fim de semana vão repercutir".

O Ministério Público de São Paulo pediu na sexta-feira a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso envolvendo um tríplex no Guarujá, no qual é acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

O pedido foi encaminhado à Justiça de São Paulo, a quem cabe aceitá-lo ou não.

Muitos operadores veem positivamente a aproximação das investigações de corrupção do governo da presidente Dilma Rousseff, mas alguns ponderam que as incertezas políticas podem dificultar a recuperação econômica.

Operadores ressaltam que o fim de semana deve ser marcado por dois eventos importantes no campo político: as manifestações de domingo e a convenção nacional do PMDB, que pode discutir o rompimento com o governo.

"Vai ser um fim de semana fatídico", resumiu o operador de uma corretora internacional.

Alguns operadores acreditavam que o Banco Central poderia usar a recente queda do dólar para reduzir seu suporte à moeda, após vender parcialmente os swaps cambiais no leilão de rolagem de sexta-feira.

No entanto, a autoridade monetária vem mantendo desde então a oferta de até 9,6 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares, e vendendo lotes integrais.

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em abril, que equivalem a 10,092 bilhões de dólares, com oferta de até 9,6 mil contratos.

Matéria atualizada às 10h57

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São Paulo - O dólar tinha uma sessão volátil frente ao real nesta sexta-feira, em meio a ajustes de portfólio após as fortes quedas recentes e com investidores ainda de olho no quadro político antes das manifestações contra o governo e a favor do impeachment marcadas para domingo.

Às 10:31, o dólar recuava 0,11 por cento, a 3,6375 reais na venda, após fechar no menor nível desde agosto de 2015 na sessão passada. Nesta sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,6693 reais na máxima e 3,6170 reais na mínima.

A moeda norte-americana recuou em sete das últimas oito sessões, em um movimento regado por apostas de que uma eventual troca no governo poderia ajudar a recuperação da economia brasileira.

"O mercado caiu com muita força ontem por conta do efeito Lula e hoje algumas pessoas estão se ajustando um pouco", disse o operador José Carlos Amado, da corretora Spinelli. "Vamos ver como os eventos do fim de semana vão repercutir".

O Ministério Público de São Paulo pediu na sexta-feira a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso envolvendo um tríplex no Guarujá, no qual é acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

O pedido foi encaminhado à Justiça de São Paulo, a quem cabe aceitá-lo ou não.

Muitos operadores veem positivamente a aproximação das investigações de corrupção do governo da presidente Dilma Rousseff, mas alguns ponderam que as incertezas políticas podem dificultar a recuperação econômica.

Operadores ressaltam que o fim de semana deve ser marcado por dois eventos importantes no campo político: as manifestações de domingo e a convenção nacional do PMDB, que pode discutir o rompimento com o governo.

"Vai ser um fim de semana fatídico", resumiu o operador de uma corretora internacional.

Alguns operadores acreditavam que o Banco Central poderia usar a recente queda do dólar para reduzir seu suporte à moeda, após vender parcialmente os swaps cambiais no leilão de rolagem de sexta-feira.

No entanto, a autoridade monetária vem mantendo desde então a oferta de até 9,6 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares, e vendendo lotes integrais.

Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em abril, que equivalem a 10,092 bilhões de dólares, com oferta de até 9,6 mil contratos.

Matéria atualizada às 10h57

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