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Dólar opera em alta, cotado a R$1,7511

"A cautela guiará o mercado hoje", afirmou o operador de câmbio da Renascença Corretora José Carlos Amado

Notas de dólar (Getty Images)

Notas de dólar (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 10h16.

São Paulo - O dólar registrava alta na sessão desta segunda-feira, após duas quedas consecutivas na semana passada, operando em linha com os mercados internacionais, em meio ao receio em torno das negociações sobre um acordo para a dívida soberana da Grécia.

Às 10h32 (horário de Brasília), a moeda norte-americana tinha valorização de 0,72 por cento, cotado a 1,7511 real na venda. Na sexta-feira, a divisa cedeu 0,32 por cento, para 1,7386 real na venda, atingindo o menor patamar desde 1o de novembro, quando a cotação terminou em 1,7375 real.

A Grécia continua negociando com seus credores privados um acordo de troca de dívida. O país não conseguiu alcançar uma resolução no último final de semana, antes do início da cúpula da União Europeia (UE).

Um acordo é essencial para que o país receba a segunda parcela de uma ajuda externa e evite assim um calote da dívida. Os líderes do bloco econômico se reunirão pela 17a vez em dois anos nesta segunda-feira. Crescimento e emprego seria o foco da cúpula, mas a ausência de progressos concretos nas negociações na Grécia deve colocar Atenas no centro das discussões.

"A cautela guiará o mercado hoje", afirmou o operador de câmbio da Renascença Corretora José Carlos Amado. "A Europa está em foco, com o mercado atento à reunião da União Europeia", disse. O operador destacou também um ajuste de mercado no movimento de alta desta segunda-feira.

Na semana passada, o dólar acumulou desvalorização de 1,18 por cento, aumentando as perdas neste ano a 6,95 por cento até a última sexta-feira.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar ganhava 0,52 por cento, enquanto o euro caía cerca de 0,85 por cento, para 1,3112 dólar. O principal índice das ações europeias perdia 0,79 por cento, ao mesmo tempo que os futuros do índice S&P apontavam para um pregão no negativo em Nova York.

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