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Dólar firma queda e vai abaixo de R$4 com dados dos EUA

Às 13:14, o dólar recuava 0,70 por cento, a 3,9753 reais na venda, após marcar em fevereiro o primeiro mês de queda depois de três altas seguidas

Notas de dólar: às 13:14, o dólar recuava 0,70 por cento, a 3,9753 reais na venda (Gary Cameron/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 13h54.

São Paulo - O dólar firmou-se em queda e abaixo de 4 reais nesta terça-feira, após dados mais fortes que o esperado sobre a indústria dos Estados Unidos alimentarem a demanda por ativos de risco, que já existia desde o anúncio de estímulos econômicos na China na sessão passada.

Às 13:14, o dólar recuava 0,70 por cento, a 3,9753 reais na venda, após marcar em fevereiro o primeiro mês de queda depois de três altas seguidas. A moeda norte-americana recuou a 3,9690 reais na mínima do dia e subiu a 4,0190 reais na máxima.

O dólar futuro, que havia ampliado a alta na véspera após o fechamento do mercado à vista, caía cerca de 1,2 por cento.

"O mercado já estava em um embalo positivo desde de manhã e os dados dos EUA deram mais combustível para esse movimento", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

No início da tarde, foi divulgado que o setor industrial dos Estados Unidos contraiu em fevereiro, mas em ritmo mais lento do que no mês anterior. Além disso, os gastos com construção no país saltaram em janeiro ao nível mais alto desde 2007.

Operadores afirmaram que os números foram fortes o suficiente para alimentar a demanda por ativos de risco, mas não para autorizar aumentos de juros do Federal Reserve --banco central norte-americano-- tão cedo.

A melhora nos mercados externos já vinha desde a véspera, quando o banco central da China cortou as taxas de compulsório para tentar aquecer a economia. O movimento se sobrepôs até à rodada de números fracos sobre a segunda maior economia do mundo, que alguns operadores afirmaram aumentar a chance de o país adotar ainda mais estímulos.

"O otimismo com a China continua ajudando moedas emergentes hoje, mesmo depois de alguns dados fracos", disse o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva.

No Brasil, o início da rolagem dos swaps cambiais do BC que vencem em abril, com venda integral de até 9,6 mil contratos, também contribuía para trazer alívio ao mercado. Se mantiver o ritmo e vender a oferta integral até o penúltimo pregão do mês, como de praxe, a autoridade rolará integralmente o lote de abril, equivalente a 10,092 bilhões de dólares. (Por Bruno Federowski; Edição de Patrícia Duarte)

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São Paulo - O dólar firmou-se em queda e abaixo de 4 reais nesta terça-feira, após dados mais fortes que o esperado sobre a indústria dos Estados Unidos alimentarem a demanda por ativos de risco, que já existia desde o anúncio de estímulos econômicos na China na sessão passada.

Às 13:14, o dólar recuava 0,70 por cento, a 3,9753 reais na venda, após marcar em fevereiro o primeiro mês de queda depois de três altas seguidas. A moeda norte-americana recuou a 3,9690 reais na mínima do dia e subiu a 4,0190 reais na máxima.

O dólar futuro, que havia ampliado a alta na véspera após o fechamento do mercado à vista, caía cerca de 1,2 por cento.

"O mercado já estava em um embalo positivo desde de manhã e os dados dos EUA deram mais combustível para esse movimento", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

No início da tarde, foi divulgado que o setor industrial dos Estados Unidos contraiu em fevereiro, mas em ritmo mais lento do que no mês anterior. Além disso, os gastos com construção no país saltaram em janeiro ao nível mais alto desde 2007.

Operadores afirmaram que os números foram fortes o suficiente para alimentar a demanda por ativos de risco, mas não para autorizar aumentos de juros do Federal Reserve --banco central norte-americano-- tão cedo.

A melhora nos mercados externos já vinha desde a véspera, quando o banco central da China cortou as taxas de compulsório para tentar aquecer a economia. O movimento se sobrepôs até à rodada de números fracos sobre a segunda maior economia do mundo, que alguns operadores afirmaram aumentar a chance de o país adotar ainda mais estímulos.

"O otimismo com a China continua ajudando moedas emergentes hoje, mesmo depois de alguns dados fracos", disse o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva.

No Brasil, o início da rolagem dos swaps cambiais do BC que vencem em abril, com venda integral de até 9,6 mil contratos, também contribuía para trazer alívio ao mercado. Se mantiver o ritmo e vender a oferta integral até o penúltimo pregão do mês, como de praxe, a autoridade rolará integralmente o lote de abril, equivalente a 10,092 bilhões de dólares. (Por Bruno Federowski; Edição de Patrícia Duarte)

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