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Dólar fecha no menor nível desde 10 de dezembro

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou um pacote de medidas na noite de ontem para aumentar a arrecadação do governo

Dólar: no fim da sessão, o dólar terminou com baixa de 1,28%, aos R$ 2,6160 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 16h09.

São Paulo - O dólar terminou nesta terça-feira, 20, na menor cotação de fechamento desde o dia 10 de dezembro, após o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , anunciar um pacote de medidas na noite de ontem para aumentar a arrecadação do governo.

O recuo do dólar também foi resultado de um movimento de ajuste depois de a moeda ter acentuado os ganhos no fim da tarde da segunda-feira, em meio à notícia de um corte de energia que atingiu vários estados brasileiros.

No fim da sessão, o dólar terminou com baixa de 1,28%, aos R$ 2,6160.

O volume de negócios totalizava cerca US$ 1 bilhão, perto das 16h30. No mercado futuro, o dólar para fevereiro perdia 1,37%, para R$ 2,6260.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou, na noite de ontem, que o governo decidiu dobrar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 1,5% para 3%, a partir de 1º de fevereiro.

Além disso, informou o retorno da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) - R$ 0,22 por litro de gasolina -; o aumento do PIS/Cofins sobre a gasolina e o diesel; a alteração da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor de cosméticos; e o aumento da alíquota do PIS/Cofins sobre importados.

As medidas provocaram queda do dólar ante o real desde o início dos negócios, apesar de a moeda norte-americana subir ante outras divisas no exterior.

Profissionais do mercado disseram, pela manhã, que o dólar foi pressionado no mercado doméstico por um fluxo de entrada de investidores estrangeiros.

As expectativas em torno de um aumento de juros no Brasil, amanhã, e um anúncio de um programa de relaxamento monetário na Europa, na quinta-feira, atraem investidores interessados em aproveitar o diferencial dos rendimentos no âmbito doméstico e no exterior.

Durante a tarde, o dólar renovou mínimas na sessão, ainda sob o impacto do pacote de aumento de impostos e um movimento de ajuste, após os fortes ganhos registrados perto do fechamento dos negócios no balcão ontem.

A moeda acelerou a alta no fim da tarde da segunda-feira após a notícia de que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tinha ordenado a empresas do setor que cortassem o fornecimento de energia.

O ONS estava reunido nesta tarde para discutir as razões que levaram ao apagão que atingiu dez estados e o Distrito Federal na tarde de ontem.

O encontro, que acontece no Rio, é presidido pelo diretor da ONS, Hermes Chipp.

A reunião não tem prazo para apresentar conclusões sobre as causas do apagão. Há também a possibilidade de o encontro ser interrompido no final da tarde e continuar amanhã.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse na tarde de hoje que não houve falta de energia ontem, mas falha técnica na transmissão da energia.

Segundo ele, o ONS irá adotar novas manobras para oferecer energia com tranquilidade à população.

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São Paulo - O dólar terminou nesta terça-feira, 20, na menor cotação de fechamento desde o dia 10 de dezembro, após o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , anunciar um pacote de medidas na noite de ontem para aumentar a arrecadação do governo.

O recuo do dólar também foi resultado de um movimento de ajuste depois de a moeda ter acentuado os ganhos no fim da tarde da segunda-feira, em meio à notícia de um corte de energia que atingiu vários estados brasileiros.

No fim da sessão, o dólar terminou com baixa de 1,28%, aos R$ 2,6160.

O volume de negócios totalizava cerca US$ 1 bilhão, perto das 16h30. No mercado futuro, o dólar para fevereiro perdia 1,37%, para R$ 2,6260.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou, na noite de ontem, que o governo decidiu dobrar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 1,5% para 3%, a partir de 1º de fevereiro.

Além disso, informou o retorno da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) - R$ 0,22 por litro de gasolina -; o aumento do PIS/Cofins sobre a gasolina e o diesel; a alteração da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor de cosméticos; e o aumento da alíquota do PIS/Cofins sobre importados.

As medidas provocaram queda do dólar ante o real desde o início dos negócios, apesar de a moeda norte-americana subir ante outras divisas no exterior.

Profissionais do mercado disseram, pela manhã, que o dólar foi pressionado no mercado doméstico por um fluxo de entrada de investidores estrangeiros.

As expectativas em torno de um aumento de juros no Brasil, amanhã, e um anúncio de um programa de relaxamento monetário na Europa, na quinta-feira, atraem investidores interessados em aproveitar o diferencial dos rendimentos no âmbito doméstico e no exterior.

Durante a tarde, o dólar renovou mínimas na sessão, ainda sob o impacto do pacote de aumento de impostos e um movimento de ajuste, após os fortes ganhos registrados perto do fechamento dos negócios no balcão ontem.

A moeda acelerou a alta no fim da tarde da segunda-feira após a notícia de que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tinha ordenado a empresas do setor que cortassem o fornecimento de energia.

O ONS estava reunido nesta tarde para discutir as razões que levaram ao apagão que atingiu dez estados e o Distrito Federal na tarde de ontem.

O encontro, que acontece no Rio, é presidido pelo diretor da ONS, Hermes Chipp.

A reunião não tem prazo para apresentar conclusões sobre as causas do apagão. Há também a possibilidade de o encontro ser interrompido no final da tarde e continuar amanhã.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse na tarde de hoje que não houve falta de energia ontem, mas falha técnica na transmissão da energia.

Segundo ele, o ONS irá adotar novas manobras para oferecer energia com tranquilidade à população.

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