Dólar fecha em queda ante real, mas tem leve alta na semana
dólar fechou em queda frente ao real, firmando-se em baixa durante a tarde após oscilar sem direção durante boa parte do dia
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2016 às 17h26.
São Paulo - O dólar fechou em queda frente ao real nesta sexta-feira, firmando-se em baixa durante a tarde após oscilar sem direção durante boa parte do dia, com operadores citando alguma recuperação nas praças financeiras externas e entradas de recursos nos mercados futuro e à vista.
O dólar recuou 0,72 por cento, a 3,2581 reais na venda, após chegar a 3,2977 reais na máxima do dia e 3,2545 reais na mínima. O dólar futuro caía 0,50 por cento no fim da tarde.
Na semana, a moeda norte-americana teve leve alta de 0,12 por cento. "Houve uma melhora generalizada nas moedas emergentes na parte da tarde e o real seguiu na esteira, até um pouco mais forte. Além disso, vimos entradas fortes de investidores estrangeiros no mercado futuro", disse o operador da corretora de um banco nacional.
Após oscilar entre leves altas e baixas durante praticamente toda a sessão, o dólar passou a cair contra moedas como os pesos chileno e mexicano durante a tarde. O mesmo aconteceu no mercado brasileiro, que voltou a apresentar desempenho melhor que seus pares após quebrar essa tendência na sessão passada.
Os movimentos sem tendência da primeira parte da sessão vieram em meio a alguma cautela diante de sinais de que a economia britânica vem sofrendo com a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE).
A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) para o setor de serviços no Reino Unido apresentou a maior queda em seus 20 anos de história em julho, sugerindo que a economia britânica pode estar encolhendo no ritmo mais rápido desde a crise financeira na esteira do referendo do mês passado.
Preocupações com os impactos econômicos da decisão chegaram a pressionar fortemente o apetite por ativos de risco, mas essas turbulências perderam força diante de expectativas de estímulos econômicos no exterior e conforme o caos político no Reino Unido assentou.
"O quadro externo está um pouco mais para a cautela e o mercado prefere não fazer grandes movimentos e esperar mais notícias", afirmou pela manhã o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
No quadro local, o governo federal informou que terá de queimar 16,5 bilhões de reais do orçamento de 2016 para seguir se adequando à meta fiscal para o ano.
Ainda assim, descartou a necessidade de contingenciamento de recursos ao destacar que o ajuste será feito, no âmbito do Executivo, à conta de reserva existente para absorver riscos fiscais. Nesta manhã, o BC voltou a vender 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em todos os pregões neste mês exceto um.
Texto atualizado às 17h26
São Paulo - O dólar fechou em queda frente ao real nesta sexta-feira, firmando-se em baixa durante a tarde após oscilar sem direção durante boa parte do dia, com operadores citando alguma recuperação nas praças financeiras externas e entradas de recursos nos mercados futuro e à vista.
O dólar recuou 0,72 por cento, a 3,2581 reais na venda, após chegar a 3,2977 reais na máxima do dia e 3,2545 reais na mínima. O dólar futuro caía 0,50 por cento no fim da tarde.
Na semana, a moeda norte-americana teve leve alta de 0,12 por cento. "Houve uma melhora generalizada nas moedas emergentes na parte da tarde e o real seguiu na esteira, até um pouco mais forte. Além disso, vimos entradas fortes de investidores estrangeiros no mercado futuro", disse o operador da corretora de um banco nacional.
Após oscilar entre leves altas e baixas durante praticamente toda a sessão, o dólar passou a cair contra moedas como os pesos chileno e mexicano durante a tarde. O mesmo aconteceu no mercado brasileiro, que voltou a apresentar desempenho melhor que seus pares após quebrar essa tendência na sessão passada.
Os movimentos sem tendência da primeira parte da sessão vieram em meio a alguma cautela diante de sinais de que a economia britânica vem sofrendo com a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE).
A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) para o setor de serviços no Reino Unido apresentou a maior queda em seus 20 anos de história em julho, sugerindo que a economia britânica pode estar encolhendo no ritmo mais rápido desde a crise financeira na esteira do referendo do mês passado.
Preocupações com os impactos econômicos da decisão chegaram a pressionar fortemente o apetite por ativos de risco, mas essas turbulências perderam força diante de expectativas de estímulos econômicos no exterior e conforme o caos político no Reino Unido assentou.
"O quadro externo está um pouco mais para a cautela e o mercado prefere não fazer grandes movimentos e esperar mais notícias", afirmou pela manhã o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
No quadro local, o governo federal informou que terá de queimar 16,5 bilhões de reais do orçamento de 2016 para seguir se adequando à meta fiscal para o ano.
Ainda assim, descartou a necessidade de contingenciamento de recursos ao destacar que o ajuste será feito, no âmbito do Executivo, à conta de reserva existente para absorver riscos fiscais. Nesta manhã, o BC voltou a vender 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em todos os pregões neste mês exceto um.
Texto atualizado às 17h26