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Dólar fecha em queda ante real ao fim de sessão volátil

Sâo Paulo - A volatilidade deu a tônica no mercado de câmbio nesta quarta-feira, com o dólar terminando em queda ante o real de olho na melhora nos mercados internacionais. A moeda norte-americana recuou 0,13 por cento, a 1,591 real. Ao longo da jornada, a cotação caminhou entre baixa de 0,69 por cento e valorização […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 17h03.

Sâo Paulo - A volatilidade deu a tônica no mercado de câmbio nesta quarta-feira, com o dólar terminando em queda ante o real de olho na melhora nos mercados internacionais.

A moeda norte-americana recuou 0,13 por cento, a 1,591 real. Ao longo da jornada, a cotação caminhou entre baixa de 0,69 por cento e valorização de 0,19 por cento.

"O dólar acompanhou exatamente o movimento do S&P (Standard and Poor's 500, índice norte-americano de ações). Quando piorou lá, o dólar subiu aqui. No final melhorou, o que ajudou o dólar a cair", afirmou o operador de câmbio de um banco dealer, que pediu anonimato.

Enquanto o mercado de câmbio fechava, o S&P 500 subia e zerava as perdas verificadas mais cedo, ao passo que o índice de volatilidade da CBOE --termômetro da apreensão dos investidores-- cedia 2,2 por cento.

Investidores se dividiam entre o forte balanço trimestral do JPMorgan e comentários do presidente-executivo do banco, segundo o qual não se deve esperar um aumento nos dividendos em breve.

Segundo profissionais, o dólar tem estado mais vulnerável a ajustes técnicos após a sequência de acentuadas quedas desde o final do mês passado, em meio à avaliação de que o governo toleraria uma apreciação do real para fazer frente à inflação.

Entre 29 de março e 8 de abril, a cotação acumulou perda de 5,3 por cento. No período, as autoridades elevaram a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos externos de até 360 dias, ampliando depois esse intervalo para até dois anos. Além disso, a agência de classificação de risco Fitch melhorou a avaliação de crédito do Brasil a "BBB".

"O dólar chegou a um patamar em que o pessoal pensa duas vezes antes de derrubar mais. Na dúvida, zeram posição (vendida em dólar) para fazer hedge e aproveitam para enviar remessas antes que a moeda suba mais", afirmou Marcos Trabbold, operador da B&T Corretora de Câmbio.

Nesse contexto, dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira mostraram que o fluxo de dólares ao país estancou no início de abril. O saldo até dia 8 ficou negativo em 14 milhões de dólares, O resultado marca uma inflexão no movimento de câmbio. Nos três primeiros meses do ano, os investimentos estrangeiros diretos (IED), os empréstimos de companhias brasileiras no exterior e as operações de arbitragem com juros provocaram a entrada líquida de mais de 35 bilhões de dólares .

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Sâo Paulo - A volatilidade deu a tônica no mercado de câmbio nesta quarta-feira, com o dólar terminando em queda ante o real de olho na melhora nos mercados internacionais.

A moeda norte-americana recuou 0,13 por cento, a 1,591 real. Ao longo da jornada, a cotação caminhou entre baixa de 0,69 por cento e valorização de 0,19 por cento.

"O dólar acompanhou exatamente o movimento do S&P (Standard and Poor's 500, índice norte-americano de ações). Quando piorou lá, o dólar subiu aqui. No final melhorou, o que ajudou o dólar a cair", afirmou o operador de câmbio de um banco dealer, que pediu anonimato.

Enquanto o mercado de câmbio fechava, o S&P 500 subia e zerava as perdas verificadas mais cedo, ao passo que o índice de volatilidade da CBOE --termômetro da apreensão dos investidores-- cedia 2,2 por cento.

Investidores se dividiam entre o forte balanço trimestral do JPMorgan e comentários do presidente-executivo do banco, segundo o qual não se deve esperar um aumento nos dividendos em breve.

Segundo profissionais, o dólar tem estado mais vulnerável a ajustes técnicos após a sequência de acentuadas quedas desde o final do mês passado, em meio à avaliação de que o governo toleraria uma apreciação do real para fazer frente à inflação.

Entre 29 de março e 8 de abril, a cotação acumulou perda de 5,3 por cento. No período, as autoridades elevaram a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos externos de até 360 dias, ampliando depois esse intervalo para até dois anos. Além disso, a agência de classificação de risco Fitch melhorou a avaliação de crédito do Brasil a "BBB".

"O dólar chegou a um patamar em que o pessoal pensa duas vezes antes de derrubar mais. Na dúvida, zeram posição (vendida em dólar) para fazer hedge e aproveitam para enviar remessas antes que a moeda suba mais", afirmou Marcos Trabbold, operador da B&T Corretora de Câmbio.

Nesse contexto, dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira mostraram que o fluxo de dólares ao país estancou no início de abril. O saldo até dia 8 ficou negativo em 14 milhões de dólares, O resultado marca uma inflexão no movimento de câmbio. Nos três primeiros meses do ano, os investimentos estrangeiros diretos (IED), os empréstimos de companhias brasileiras no exterior e as operações de arbitragem com juros provocaram a entrada líquida de mais de 35 bilhões de dólares .

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