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Dólar fecha em ligeira baixa com fluxo reduzido

No fechamento, o dólar à vista valia R$ 2,2660 no balcão (-0,04%)


	Dólares: ao longo da tarde, o volume de negócios diminuiu, e o dólar não se movimentou muito
 (Karen Bleier/AFP)

Dólares: ao longo da tarde, o volume de negócios diminuiu, e o dólar não se movimentou muito (Karen Bleier/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h33.

São Paulo - O dólar à vista no balcão encerrou esta terça-feira, 1º, em ligeira baixa, depois de ir às mínimas mais cedo com declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega. O volume fraco e a falta de notícias, principalmente à tarde, ajudaram a conter a queda da moeda.

No fechamento, o dólar à vista valia R$ 2,2660 no balcão (-0,04%). No mercado futuro, a moeda para maio cedia 0,04%, a R$ 2,2660, perto das 17h10.

O viés de baixa foi reforçado por declarações de Mantega ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Segundo ele, o governo está comprometido com o ajuste fiscal, de 1,9% do PIB.

Ele disse ainda que o câmbio atual auxilia no combate à inflação. "O dólar a R$ 2,40 pressionava a inflação, mas a R$ 2,25 isso não ocorre", afirmou.

A indicação de Armínio Fraga como um dos economistas que estão formulando a construção de um agenda econômica para a campanha tucana à Presidência e um fluxo cambial positivo também contribuíram para a perda de força da moeda americana.

Ao longo da tarde, o volume de negócios diminuiu, e o dólar não se movimentou muito. Operadores disseram que a liquidez mais baixa é usual para um dia após a formação de uma taxa ptax de fim de mês e trimestre.

Os dados da balança comercial em março ficaram em segundo plano. A balança teve um superávit comercial de US$ 112 milhões em março. O resultado ficou ligeiramente acima da mediana das estimativas do mercado financeiro, de US$ 100 milhões, conforme levantamento AE Projeções, e dentro do intervalo de expectativas, de déficit de US$ 500 milhões a saldo positivo de US$ 500 milhões.

O saldo do mês passado, apesar de positivo, foi o pior para março desde 2001, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

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