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Dólar fecha em ligeira alta com fluxo pontual e giro fraco

Como o giro mais fraco nesta sessão, poucas operações foram suficientes para corrigir o movimento da moeda

Notas de dólar: o dólar subiu 0,1%, a 3,2076 reais na venda (Adam Gault/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 17h41.

São Paulo - O dólar devolveu no fim do pregão a queda exibida desde cedo e encerrou em ligeira alta ante o real nesta segunda-feira, com fluxo pontual de compra de moeda e operações no interbancário amplificadas pelo giro mais contido durante todo o dia.

O dólar subiu 0,1 por cento, a 3,2076 reais na venda. Na mínima do dia, o dólar recuou 0,51 por cento, a 3,1880 reais.

"Transações interbancárias e movimentos de mercado futuro fizeram o dólar subir", comentou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, para justificar a virada da moeda. O dólar futuro subia cerca de 0,2 por cento nesta tarde.

Como o giro mais fraco nesta sessão, poucas operações foram suficientes para corrigir o movimento da moeda. Além disso, foi notado fluxo pontual de compra, disseram operadores.

Durante toda a segunda-feira, no entanto, o dólar trabalhou em baixa ante o real influenciado pela expectativa de ingresso de recursos, em meio a expectativa de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central vai anunciar um corte na taxa de juros na quarta-feira.

"A redução da Selic neste momento demonstra o início do reaquecimento da economia, melhorando a confiança dos investidores com o cenário brasileiro", comentou Faganello.

"E esses investidores ainda encontrarão por aqui taxas ainda bastante altas, mesmo após o corte da Selic", emendou.

O mercado tem interpretado como bem-sucedida a ação do governo em "vender" o Brasil ao investidor estrangeiro.

No fim de semana, em evento dos Brics na Índia, o presidente Michel Temer voltou a destacar a necessidade de equilibrar as contas públicas para que o Brasil volte a crescer e, com isso, gerar empregos.

Um dos pontos de avanço para equilibrar as contas foi a aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto pra o crescimento dos gastos públicos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cancelou viagem à Índia e Japão para garantir que o texto seja aprovado em segundo turno na semana que vem. A matéria deve ir a votação no dia 24.

O mercado também espera fluxo de entrada de dólares com a repatriação de ativos de brasileiros no exterior.

"A expectativa com o ingresso de recursos da repatriação tem feito o dólar cair. A soma é elevada", disse o diretor de operações da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.

O plenário da Câmara dos Deputados deve votar o projeto que altera as regras de regularização de recursos não declarados no exterior nesta terça-feira, se houver consenso entre os líderes.

O Banco Central vendeu nesta manhã o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de moeda.

Texto atualizado às 17h40

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São Paulo - O dólar devolveu no fim do pregão a queda exibida desde cedo e encerrou em ligeira alta ante o real nesta segunda-feira, com fluxo pontual de compra de moeda e operações no interbancário amplificadas pelo giro mais contido durante todo o dia.

O dólar subiu 0,1 por cento, a 3,2076 reais na venda. Na mínima do dia, o dólar recuou 0,51 por cento, a 3,1880 reais.

"Transações interbancárias e movimentos de mercado futuro fizeram o dólar subir", comentou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello, para justificar a virada da moeda. O dólar futuro subia cerca de 0,2 por cento nesta tarde.

Como o giro mais fraco nesta sessão, poucas operações foram suficientes para corrigir o movimento da moeda. Além disso, foi notado fluxo pontual de compra, disseram operadores.

Durante toda a segunda-feira, no entanto, o dólar trabalhou em baixa ante o real influenciado pela expectativa de ingresso de recursos, em meio a expectativa de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central vai anunciar um corte na taxa de juros na quarta-feira.

"A redução da Selic neste momento demonstra o início do reaquecimento da economia, melhorando a confiança dos investidores com o cenário brasileiro", comentou Faganello.

"E esses investidores ainda encontrarão por aqui taxas ainda bastante altas, mesmo após o corte da Selic", emendou.

O mercado tem interpretado como bem-sucedida a ação do governo em "vender" o Brasil ao investidor estrangeiro.

No fim de semana, em evento dos Brics na Índia, o presidente Michel Temer voltou a destacar a necessidade de equilibrar as contas públicas para que o Brasil volte a crescer e, com isso, gerar empregos.

Um dos pontos de avanço para equilibrar as contas foi a aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto pra o crescimento dos gastos públicos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cancelou viagem à Índia e Japão para garantir que o texto seja aprovado em segundo turno na semana que vem. A matéria deve ir a votação no dia 24.

O mercado também espera fluxo de entrada de dólares com a repatriação de ativos de brasileiros no exterior.

"A expectativa com o ingresso de recursos da repatriação tem feito o dólar cair. A soma é elevada", disse o diretor de operações da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.

O plenário da Câmara dos Deputados deve votar o projeto que altera as regras de regularização de recursos não declarados no exterior nesta terça-feira, se houver consenso entre os líderes.

O Banco Central vendeu nesta manhã o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de moeda.

Texto atualizado às 17h40

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