Dólar fecha em alta depois de deterioração externa
Moeda fechou cotada a R$ 2,04 no balcão
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2012 às 18h25.
São Paulo - O dólar à vista fechou esta terça-feira na máxima, cotado a R$ 2,040 (+0,44%) no balcão, enquanto o dólar agosto valia R$ 2,046, também em alta de 0,44%, pouco depois das 17h00. A trajetória da moeda norte-americana ante o real acompanhou, principalmente, o ambiente internacional, que começou otimista em função do alívio dado pela União Europeia à Espanha, mas foi deteriorando no decorrer do dia.
A decisão do Eurogrupo de garantir à Espanha um ano a mais para que o país atinja a meta de redução do déficit orçamentário e fornecer 30 bilhões de euros para ajuda aos bancos animou os mercados na abertura. Em pouco tempo, no entanto, o mercado de moedas de risco, principalmente as atreladas às commodities, passou a sentir o peso dos dados da balança comercial chinesa. Mais especificamente, na desaceleração do crescimento das importações e da queda das compras de metais em junho com relação a maio.
Para fortalecer o quadro negativo com que os negócios foram encerrados, houve o comentário do premiê italiano, Mario Monti. Ele não descartou a possibilidade da Itália pedir ajuda ao Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) e jogou o euro nas mínimas ante o dólar em dois anos, o que pressionou ainda mais a relação dólar/real.
Internamente, os operadores do segmento comercial perceberam um "claro fluxo negativo", o que completou o ambiente que determinou a alta do dólar ao final do dia. Mas um descompasso ocorreu na cotação do dólar à vista da BM&F, que encerrou o pregão com perda de 0,20% a R$ 2,034.
A diferença pode ser explicada pela falta de liquidez. Com somente nove negócios fechados por esse sistema de negociação, a cotação não acompanhou o comportamento geral do mercado doméstico de câmbio.
São Paulo - O dólar à vista fechou esta terça-feira na máxima, cotado a R$ 2,040 (+0,44%) no balcão, enquanto o dólar agosto valia R$ 2,046, também em alta de 0,44%, pouco depois das 17h00. A trajetória da moeda norte-americana ante o real acompanhou, principalmente, o ambiente internacional, que começou otimista em função do alívio dado pela União Europeia à Espanha, mas foi deteriorando no decorrer do dia.
A decisão do Eurogrupo de garantir à Espanha um ano a mais para que o país atinja a meta de redução do déficit orçamentário e fornecer 30 bilhões de euros para ajuda aos bancos animou os mercados na abertura. Em pouco tempo, no entanto, o mercado de moedas de risco, principalmente as atreladas às commodities, passou a sentir o peso dos dados da balança comercial chinesa. Mais especificamente, na desaceleração do crescimento das importações e da queda das compras de metais em junho com relação a maio.
Para fortalecer o quadro negativo com que os negócios foram encerrados, houve o comentário do premiê italiano, Mario Monti. Ele não descartou a possibilidade da Itália pedir ajuda ao Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) e jogou o euro nas mínimas ante o dólar em dois anos, o que pressionou ainda mais a relação dólar/real.
Internamente, os operadores do segmento comercial perceberam um "claro fluxo negativo", o que completou o ambiente que determinou a alta do dólar ao final do dia. Mas um descompasso ocorreu na cotação do dólar à vista da BM&F, que encerrou o pregão com perda de 0,20% a R$ 2,034.
A diferença pode ser explicada pela falta de liquidez. Com somente nove negócios fechados por esse sistema de negociação, a cotação não acompanhou o comportamento geral do mercado doméstico de câmbio.