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Dólar fecha com valor praticamente estável

Na primeira parte da sessão, a moeda oscilou entre leve alta e queda, pressionada pela valorização generalizada da divisa norte-americana no exterior

O dólar à vista fechou praticamente estável hoje, cotado a R$ 1,8010 (-0,11%) no balcão e a R$ 1,8025 (Mark Wilson/Getty images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 16h33.

São Paulo - Após acumular queda de 2,78% no balcão em dois dias, o dólar à vista fechou praticamente estável hoje, cotado a R$ 1,8010 (-0,11%) no balcão e a R$ 1,8025 (estável) na BM&F. Na primeira parte da sessão, a moeda oscilou entre leve alta e queda, pressionada pela valorização generalizada da divisa norte-americana no exterior e por ingresso de recursos no mercado local, respectivamente. À tarde, no entanto, as cotações ficaram quase equilibradas ante o dia anterior, refletindo expectativas dos agentes financeiros sobre eventual comentário do ministro da Fazenda, Guido Mantega, após o almoço com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada.

"A não divulgação do teor da conversa entre Dilma e Mantega gerou expectativas de que, após o encontro, o ministro pudesse falar algo sobre o movimento recente de valorização do real, que penaliza a indústria local", disse o economista Alfredo Barbutti, da Liquidez Corretora. "Sem saber o motivo da reunião, o mercado ficou de sobreaviso e o dólar fevereiro de 2012 retomou a alta intradia, puxando junto o dólar à vista", observou.

O gerente da mesa de derivativos de uma corretora afirmou que o vaivém das cotações no dia favoreceu operações de day-trade, que ajudaram a manter os negócios aquecidos. "O dólar spot terminou praticamente de lado, porque o mercado zerou à tarde posições defensivas fechadas mais cedo", disse a fonte, explicando que o forte recuo acumulado em dois dias tornou o dólar barato, o que atraiu demanda pontual, que acabou sendo revertida depois.

Entradas efetivas de recursos no mercado também podem ter ocorrido, além de persistirem expectativas de novos ingressos de emissões privadas externas já fechadas ou que estariam em andamento. Também há outras operações corporativas mexendo com as expectativas. Neste caso, segundo o economista da Liquidez, pode estar ocorrendo desde ontem ingressos de recursos para pagamento da compra por uma empresa japonesa de participação na Usiminas, em uma operação de cerca de R$ 5 bilhões que teria liquidação no próximo dia 16.

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"A não divulgação do teor da conversa entre Dilma e Mantega gerou expectativas de que, após o encontro, o ministro pudesse falar algo sobre o movimento recente de valorização do real, que penaliza a indústria local", disse o economista Alfredo Barbutti, da Liquidez Corretora. "Sem saber o motivo da reunião, o mercado ficou de sobreaviso e o dólar fevereiro de 2012 retomou a alta intradia, puxando junto o dólar à vista", observou.

O gerente da mesa de derivativos de uma corretora afirmou que o vaivém das cotações no dia favoreceu operações de day-trade, que ajudaram a manter os negócios aquecidos. "O dólar spot terminou praticamente de lado, porque o mercado zerou à tarde posições defensivas fechadas mais cedo", disse a fonte, explicando que o forte recuo acumulado em dois dias tornou o dólar barato, o que atraiu demanda pontual, que acabou sendo revertida depois.

Entradas efetivas de recursos no mercado também podem ter ocorrido, além de persistirem expectativas de novos ingressos de emissões privadas externas já fechadas ou que estariam em andamento. Também há outras operações corporativas mexendo com as expectativas. Neste caso, segundo o economista da Liquidez, pode estar ocorrendo desde ontem ingressos de recursos para pagamento da compra por uma empresa japonesa de participação na Usiminas, em uma operação de cerca de R$ 5 bilhões que teria liquidação no próximo dia 16.

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