Exame Logo

Dólar fecha com leve alta, a R$ 3,99, com feriado nos EUA

Moeda chegou a atingir R$ 4,00 no maior valor do dia; feriado nos Estados Unidos diminuiu o número de negociações

Dólar: no fim, a moeda à vista indicou leve alta de 0,06%, aos R$ 3,9977 (Thinkstock/Ingram Publishing)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 17h40.

São Paulo - O feriado do Dia dos Presidentes nos EUA reduziu nesta segunda-feira, 15, a liquidez nos mercados de moeda em todo o mundo.

No Brasil, o dólar oscilou em margens bastante estreitas durante toda a sessão, sem se afastar muito dos níveis de fechamento da sexta-feira.

Um viés negativo para a moeda americana no exterior, após dados fracos divulgados na China e no Japão, também foi percebido por aqui, mas em menor intensidade.

Tanto que, no fim, o dólar à vista indicou leve alta de 0,06%, aos R$ 3,9977. O dólar para março, que encerra apenas às 18h15, cedia 0,09%, aos R$ 4,001750.

A moeda americana abriu a sessão em baixa ante o real, influenciada pelo exterior. Isso porque os números vindos da Ásia decepcionaram.

O Produto Interno Bruto (PIB) japonês teve queda anualizada de 1,4% no trimestre de outubro a dezembro do ano passado, sendo que a previsão era de recuo de 1,2%.

Já a China informou um superávit comercial de US$ 63,29 bilhões em janeiro, acima da previsão de US$ 60,5 bilhões. O problema é que o resultado foi consequência de uma redução de 18,8% das importações no período, bem mais que o recuo de 11,2% das exportações.

Os dados trouxeram de volta para os negócios a percepção de que mais estímulos poderão ser adotados por estes países - o que, na prática, pode elevar a liquidez global.

Além disso, o petróleo dava continuidade mais cedo ao avanço visto no fim da última semana, tanto em Londres quanto em Nova York.

Neste cenário, as bolsas de ações subiam e o dólar recuava ante várias divisas de países emergentes ou exportadores de commodities. No Brasil, a moeda americana chegou a marcar a mínima de R$ 3,9770 (-0,46%), às 10h29.

Nas mesas de operação locais, no entanto, não havia muito ânimo nem para operações com o dólar à vista, nem para negócios com o dólar futuro. A liquidez era baixíssima.

No início da tarde, às 12h50, o dólar marcou a máxima de R$ 3,9994 (+0,10%). Da mínima registrada mais cedo para esta máxima, a oscilação foi de apenas 0,56%, o que mostra o quanto as margens foram estreitas. Até o fim do dia, ficou entre leves altas e baixas, até encerrar cotado nos R$ 3,9977.

Os dados da balança comercial brasileira divulgados à tarde pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostraram um superávit comercial de apenas US$ 131 milhões na segunda semana de fevereiro (de 8 a 14).

Já na reta final, a Bovespa sobe 1,14%, aos 40.262,04 pontos, sob influência do exterior, onde os principais índices de ações europeus registraram ganhos consistentes.

As taxas dos contratos futuros de juros caíam em toda a curva, também em meio à expectativa por estímulos na Ásia.

Matéria atualizada às 18h40

Veja também

São Paulo - O feriado do Dia dos Presidentes nos EUA reduziu nesta segunda-feira, 15, a liquidez nos mercados de moeda em todo o mundo.

No Brasil, o dólar oscilou em margens bastante estreitas durante toda a sessão, sem se afastar muito dos níveis de fechamento da sexta-feira.

Um viés negativo para a moeda americana no exterior, após dados fracos divulgados na China e no Japão, também foi percebido por aqui, mas em menor intensidade.

Tanto que, no fim, o dólar à vista indicou leve alta de 0,06%, aos R$ 3,9977. O dólar para março, que encerra apenas às 18h15, cedia 0,09%, aos R$ 4,001750.

A moeda americana abriu a sessão em baixa ante o real, influenciada pelo exterior. Isso porque os números vindos da Ásia decepcionaram.

O Produto Interno Bruto (PIB) japonês teve queda anualizada de 1,4% no trimestre de outubro a dezembro do ano passado, sendo que a previsão era de recuo de 1,2%.

Já a China informou um superávit comercial de US$ 63,29 bilhões em janeiro, acima da previsão de US$ 60,5 bilhões. O problema é que o resultado foi consequência de uma redução de 18,8% das importações no período, bem mais que o recuo de 11,2% das exportações.

Os dados trouxeram de volta para os negócios a percepção de que mais estímulos poderão ser adotados por estes países - o que, na prática, pode elevar a liquidez global.

Além disso, o petróleo dava continuidade mais cedo ao avanço visto no fim da última semana, tanto em Londres quanto em Nova York.

Neste cenário, as bolsas de ações subiam e o dólar recuava ante várias divisas de países emergentes ou exportadores de commodities. No Brasil, a moeda americana chegou a marcar a mínima de R$ 3,9770 (-0,46%), às 10h29.

Nas mesas de operação locais, no entanto, não havia muito ânimo nem para operações com o dólar à vista, nem para negócios com o dólar futuro. A liquidez era baixíssima.

No início da tarde, às 12h50, o dólar marcou a máxima de R$ 3,9994 (+0,10%). Da mínima registrada mais cedo para esta máxima, a oscilação foi de apenas 0,56%, o que mostra o quanto as margens foram estreitas. Até o fim do dia, ficou entre leves altas e baixas, até encerrar cotado nos R$ 3,9977.

Os dados da balança comercial brasileira divulgados à tarde pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostraram um superávit comercial de apenas US$ 131 milhões na segunda semana de fevereiro (de 8 a 14).

Já na reta final, a Bovespa sobe 1,14%, aos 40.262,04 pontos, sob influência do exterior, onde os principais índices de ações europeus registraram ganhos consistentes.

As taxas dos contratos futuros de juros caíam em toda a curva, também em meio à expectativa por estímulos na Ásia.

Matéria atualizada às 18h40

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarMercado financeiroMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame