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Dólar fecha a R$ 3,1230, menor nível desde 10 de março

O dólar à vista fechou o dia no menor nível desde 10 de março, após uma sessão volátil marcada por fraca liquidez

Notas de dólar: o dólar à vista terminou com recuo de 0,06%, aos R$ 3,1230 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 17h19.

São Paulo - O dólar à vista fechou no menor patamar desde 10 de março, nesta terça-feira, 7, depois de uma sessão volátil e marcada por fraca liquidez.

Apesar do recuo, a moeda fechou acima das mínimas observadas mais cedo, à medida que os investidores se tornaram mais cautelosos ao longo da tarde, na espera pelos desdobramentos de negociações no Congresso e pela divulgação da ata do Federal Reserve, amanhã.

No fim do pregão, o dólar à vista terminou com recuo de 0,06%, aos R$ 3,1230, o menor nível desde 10 de março, quando fechou R$ 3,1090. O resultado marcou a sexta sessão seguida de queda do dólar, com a moeda acumulando baixa de 3,49%.

Na máxima do dia, a divisa foi negociada a R$ 3,1470 e, na mínima, registrou R$ 3,1100.

O volume de negócios totalizou US$ 52 milhões, sendo US$ 530 milhões em D+2, perto das 16h30. No mercado futuro de câmbio, o dólar para maio subia 0,16%, aos R$ 3,1545.

Depois da sequência de quedas vistas nos últimos dias, o dólar ensaiou uma recuperação na abertura do pregão, auxiliado pela valorização registrada ante outras divisas no exterior e expectativas por audiências programadas no Congresso ao longo do dia. Mas o fôlego perdeu força durante a manhã e a moeda começou a tarde em baixa em meio à falta de novidades em Brasília.

A agenda política do dia estava carregada, com destaques para uma audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para analisar Medidas Provisórias que tratam de mudanças no acesso à pensão por morte e ao auxílio-doença e de novas regras para seguro-desemprego.

Além disso, havia a possibilidade de o plenário do Senado votar os textos que tratam do novo indexador das dívidas dos Estados e municípios e da necessidade ou não de consenso no Confaz para a convalidação de incentivos fiscais concedidos por Estados a empresas.

Na Câmara, estava prevista uma votação do projeto de terceirização e a CPI da Petrobras.

No fim da tarde, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, era aguardado na liderança do governo na Câmara para negociar sobre o projeto que pretende regulamentar a contratação de profissionais terceirizados, conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

As negociações nos bastidores do Congresso Nacional são intensas em torno da votação, marcada para hoje, do projeto de lei que regulamenta a terceirização das empresas no Brasil.

A área econômica do governo está preocupada com o risco de queda da arrecadação do FGTS com a regulamentação. Enquanto parlamentares discutem a proposta dentro do Congresso, manifestantes do lado de fora protestam contra a regulamentação.

As expectativas em torno da votação e da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), amanhã, deixaram os investidores mais na defensiva nas últimas horas do pregão no balcão, provocando oscilações do dólar, que acabou reduzindo as perdas.

O fortalecimento do dólar ante o euro, iene e algumas divisas de mercados emergentes contribuiu para o viés de alta da moeda no término da negociação no balcão.

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Apesar do recuo, a moeda fechou acima das mínimas observadas mais cedo, à medida que os investidores se tornaram mais cautelosos ao longo da tarde, na espera pelos desdobramentos de negociações no Congresso e pela divulgação da ata do Federal Reserve, amanhã.

No fim do pregão, o dólar à vista terminou com recuo de 0,06%, aos R$ 3,1230, o menor nível desde 10 de março, quando fechou R$ 3,1090. O resultado marcou a sexta sessão seguida de queda do dólar, com a moeda acumulando baixa de 3,49%.

Na máxima do dia, a divisa foi negociada a R$ 3,1470 e, na mínima, registrou R$ 3,1100.

O volume de negócios totalizou US$ 52 milhões, sendo US$ 530 milhões em D+2, perto das 16h30. No mercado futuro de câmbio, o dólar para maio subia 0,16%, aos R$ 3,1545.

Depois da sequência de quedas vistas nos últimos dias, o dólar ensaiou uma recuperação na abertura do pregão, auxiliado pela valorização registrada ante outras divisas no exterior e expectativas por audiências programadas no Congresso ao longo do dia. Mas o fôlego perdeu força durante a manhã e a moeda começou a tarde em baixa em meio à falta de novidades em Brasília.

A agenda política do dia estava carregada, com destaques para uma audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para analisar Medidas Provisórias que tratam de mudanças no acesso à pensão por morte e ao auxílio-doença e de novas regras para seguro-desemprego.

Além disso, havia a possibilidade de o plenário do Senado votar os textos que tratam do novo indexador das dívidas dos Estados e municípios e da necessidade ou não de consenso no Confaz para a convalidação de incentivos fiscais concedidos por Estados a empresas.

Na Câmara, estava prevista uma votação do projeto de terceirização e a CPI da Petrobras.

No fim da tarde, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, era aguardado na liderança do governo na Câmara para negociar sobre o projeto que pretende regulamentar a contratação de profissionais terceirizados, conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

As negociações nos bastidores do Congresso Nacional são intensas em torno da votação, marcada para hoje, do projeto de lei que regulamenta a terceirização das empresas no Brasil.

A área econômica do governo está preocupada com o risco de queda da arrecadação do FGTS com a regulamentação. Enquanto parlamentares discutem a proposta dentro do Congresso, manifestantes do lado de fora protestam contra a regulamentação.

As expectativas em torno da votação e da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), amanhã, deixaram os investidores mais na defensiva nas últimas horas do pregão no balcão, provocando oscilações do dólar, que acabou reduzindo as perdas.

O fortalecimento do dólar ante o euro, iene e algumas divisas de mercados emergentes contribuiu para o viés de alta da moeda no término da negociação no balcão.

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