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Dólar encerra em R$ 2,028 pelo 3º dia consecutivo

Na máxima, o dólar foi a R$ 2,031 e bateu R$ 2,023 na mínima

Dólar: no mercado doméstico, a moeda norte-americana permanece oscilando em margens estreitas (Oscar Siagian/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 17h36.

São Paulo - O dólar fechou novamente cotado a R$ 2,028, pelo terceiro pregão consecutivo, em um dia de volume financeiro mais fraco. Em grande parte da sessão, o movimento de baixa da divisa no mercado doméstico acompanhou a trajetória apresentada no exterior, reagindo à alta dos principais índices acionários globais impulsionados pelo apetite por risco. No meio da tarde desta terça-feira, porém, enquanto o Ibovespa renovava mínimas, o dólar voltou a tocar a máxima do dia ante o real, mas perdeu fôlego para fechar estável.

No mercado doméstico, a moeda norte-americana permanece oscilando em margens estreitas, uma vez que prevalece a percepção de que o governo e o BC continuam dispostos a manter o dólar no intervalo informal de R$ 2,00 a R$ 2,10.

Dados econômicos desapontaram na Europa, bem como no Reino Unido, mas o foco dos investidores continuou voltado para as expectativas relacionadas ao Banco Central Europeu (BCE). Nos Estados Unidos, o presidente do Fed de Boston, Eric Rosegren, reiterou comentários em favor de uma "política monetária pró-crescimento" e reforçou a defesa por um programa agressivo de compra de títulos até que o desemprego volte a cair nos EUA. O presidente do Fed, Ben Bernanke, afirmou que a situação europeia "é muito difícil".


O dólar à vista fechou a R$ 2,028 no mercado de balcão (0,0%). Na máxima, o dólar foi a R$ 2,031 e bateu R$ 2,023 na mínima. Na BM&F, a moeda spot fechou também em R$ 2,028, com leve alta de 0,08%. O giro financeiro total somava US$ 905,4 milhões (US$ 854,3 milhões em D+2) perto das 16h30 horas. No mesmo horário, o dólar para setembro de 2012 estava cotado R$ 2,038, com queda de 0,17%.

No exterior, a rupia registrou o maior nível em três semanas ante o dólar, beneficiando-se do fato de que o apetite por risco permanece firme, em face das expectativas dos investidores quanto a compras de títulos soberanos europeus pelo BCE. O dólar canadense bateu o maior nível em três meses ante o dólar norte-americano, mandando a divisa norte-americana abaixo da paridade ao longo do dia. O dólar australiano bateu a maior alta em aproximadamente cinco meses ante o dólar norte-americano, em reação à confirmação de manutenção do juro em 3,5% pelo Reserve Bank da Austrália (RBA). O fôlego de alta não se sustentou, porém, uma vez que a autoridade monetária continuou mostrando preocupação com a alta da moeda local, mas analistas estimaram que o RBA ainda não deve fazer intervenções.

Já o dólar neozelandês ante o dólar norte-americano foi abatido por manifestações do governo advertindo investidores sobre apostas em movimentos unilaterais da moeda, em uma referência ao fortalecimento da divisa local. O euro também mostrou ganhos ante o dólar, mas perdeu parte do fôlego diante de realização de lucros, segundo estrategistas estrangeiros.

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São Paulo - O dólar fechou novamente cotado a R$ 2,028, pelo terceiro pregão consecutivo, em um dia de volume financeiro mais fraco. Em grande parte da sessão, o movimento de baixa da divisa no mercado doméstico acompanhou a trajetória apresentada no exterior, reagindo à alta dos principais índices acionários globais impulsionados pelo apetite por risco. No meio da tarde desta terça-feira, porém, enquanto o Ibovespa renovava mínimas, o dólar voltou a tocar a máxima do dia ante o real, mas perdeu fôlego para fechar estável.

No mercado doméstico, a moeda norte-americana permanece oscilando em margens estreitas, uma vez que prevalece a percepção de que o governo e o BC continuam dispostos a manter o dólar no intervalo informal de R$ 2,00 a R$ 2,10.

Dados econômicos desapontaram na Europa, bem como no Reino Unido, mas o foco dos investidores continuou voltado para as expectativas relacionadas ao Banco Central Europeu (BCE). Nos Estados Unidos, o presidente do Fed de Boston, Eric Rosegren, reiterou comentários em favor de uma "política monetária pró-crescimento" e reforçou a defesa por um programa agressivo de compra de títulos até que o desemprego volte a cair nos EUA. O presidente do Fed, Ben Bernanke, afirmou que a situação europeia "é muito difícil".


O dólar à vista fechou a R$ 2,028 no mercado de balcão (0,0%). Na máxima, o dólar foi a R$ 2,031 e bateu R$ 2,023 na mínima. Na BM&F, a moeda spot fechou também em R$ 2,028, com leve alta de 0,08%. O giro financeiro total somava US$ 905,4 milhões (US$ 854,3 milhões em D+2) perto das 16h30 horas. No mesmo horário, o dólar para setembro de 2012 estava cotado R$ 2,038, com queda de 0,17%.

No exterior, a rupia registrou o maior nível em três semanas ante o dólar, beneficiando-se do fato de que o apetite por risco permanece firme, em face das expectativas dos investidores quanto a compras de títulos soberanos europeus pelo BCE. O dólar canadense bateu o maior nível em três meses ante o dólar norte-americano, mandando a divisa norte-americana abaixo da paridade ao longo do dia. O dólar australiano bateu a maior alta em aproximadamente cinco meses ante o dólar norte-americano, em reação à confirmação de manutenção do juro em 3,5% pelo Reserve Bank da Austrália (RBA). O fôlego de alta não se sustentou, porém, uma vez que a autoridade monetária continuou mostrando preocupação com a alta da moeda local, mas analistas estimaram que o RBA ainda não deve fazer intervenções.

Já o dólar neozelandês ante o dólar norte-americano foi abatido por manifestações do governo advertindo investidores sobre apostas em movimentos unilaterais da moeda, em uma referência ao fortalecimento da divisa local. O euro também mostrou ganhos ante o dólar, mas perdeu parte do fôlego diante de realização de lucros, segundo estrategistas estrangeiros.

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