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Dólar comercial cai pelo 2º dia seguido e vale R$ 1,693

Por Silvana Rocha São Paulo - O dólar comercial encerrou o dia em baixa de 0,24%, cotado a R$ 1,693 no mercado interbancário de câmbio. Foi o segundo dia seguido de queda. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista caiu 0,38% para R$ 1,693. O dólar negociado no mercado doméstico exibiu […]

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 16h23.

Por Silvana Rocha

São Paulo - O dólar comercial encerrou o dia em baixa de 0,24%, cotado a R$ 1,693 no mercado interbancário de câmbio. Foi o segundo dia seguido de queda. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista caiu 0,38% para R$ 1,693.

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O dólar negociado no mercado doméstico exibiu hoje volatilidade com um volume de negócios mais fraco em meio à atenção dos agentes locais ao comportamento do Banco Central e ao vaivém da moeda dos EUA em relação ao euro. "A moeda abriu em baixa ante o real e rapidamente atingiu a mínima de R$ 1,689 (-0,47%), o que atraiu compradores dado o baixo valor. Essa demanda interna, combinada com a recuperação do dólar ante o euro lá fora, após indicadores econômicos melhores do que o esperado nos EUA, levou as cotações à vista para a máxima de R$ 1,70 (+0,17%)", disse o operador José Carlos Amado, da Renascença Corretora.

Segundo ele, os dados norte-americanos favoráveis aumentaram as expectativas quanto à recuperação econômica do país e ampliaram a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) manter a atual política monetária na reunião de hoje. Contudo, a leve subida das cotações à vista atraiu alguns exportadores à venda da moeda e, no exterior, o dólar também devolveu ganhos, numa combinação que amparou a retomada do sinal de baixa pelo dólar negociado à vista na BM&F. Teria pesado ainda nesse movimento a não-realização do leilão de compra pelo Banco Central logo após o meio-dia, segundo um outro profissional consultado pela Agência Estado. A autoridade monetária voltou a fazer apenas o leilão vespertino de compra, em que fixou a taxa de corte em R$ 1,6927.

Nos EUA, as vendas no varejo subiram 0,8%, acima da estimativa dos economistas de alta de 0,5%. O índice de preços ao produtor (PPI) também avançou 0,8% em novembro - o maior aumento desde março e o quinto consecutivo -, superando a previsão de alta de 0,6%. O núcleo do PPI, que exclui variações dos preços de energia e alimentos, ficou em linha com a estimativa de elevação de 0,3%. Outro dado favorável foi o crescimento nas vendas mais rápido do que o crescimento nos estoques das empresas dos EUA: os estoques subiram 0,7% em outubro em relação a setembro, para o nível mais elevado desde fevereiro de 2009, enquanto as vendas subiram 1,4%.

Na Europa, o avanço do índice Zew de expectativas econômicas na Alemanha para 4,3 pontos em dezembro, no segundo mês seguido de alta, ajudou a dar suporte ao euro durante a manhã de hoje, enquanto pesou negativamente o aumento de 0,7% na produção industrial da zona do euro em outubro ante setembro e de 6,9% em relação a outubro do ano passado, ambos abaixo do previsto.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar caiu 1,66% hoje para R$ 1,773 na venda e R$ 1,64 na compra. O euro turismo teve baixa de 0,29% no dia para R$ 2,373 (venda) e R$ 2,20 (compra), em média.

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