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Dólar comercial abre em queda de 0,41%, a R$ 1,708

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,41%, negociado a R$ 1,708 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,81%, cotada a R$ 1,715. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu […]

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2010 às 07h10.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,41%, negociado a R$ 1,708 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,81%, cotada a R$ 1,715. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em queda de 0,87%, a R$ 1,7065.

A questão de hoje para o mercado de câmbio é avaliar até que ponto o discurso do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), mostrando disposição em tomar novas medidas para ativar a economia, será capaz de anular parte do empenho do governo brasileiro e do Banco Central (BC) para limitar a queda do dólar ante o real. Na manhã de hoje, as declarações do Fed penalizam o dólar em relação a outras moedas.

No Brasil, os investidores continuarão de olho no BC e no Banco do Brasil (BB), que estão prontos para comprar qualquer excesso de dólares - um para as reservas, outro para o Fundo Soberano do Brasil (FSB). No exterior, as atenções se voltam primeiramente para o governo japonês. Uma semana depois de ter atuado no câmbio pela primeira vez em seis anos, vendendo cerca de 2 trilhões de ienes (US$ 24 bilhões) para resgatar o dólar, os líderes japoneses veem, novamente hoje, a moeda norte-americana sucumbir para baixo de 85 ienes.

Por aqui, a queda da moeda norte-americana tem sido norteada principalmente pelas expectativas de fluxo devido à proximidade da capitalização da Petrobras e da enxurrada de captações privadas no exterior. Nesse sentido, o governo tem sido capaz de impedir o recuo maior das cotações, alimentando diariamente as expectativas de intervenções mais acentuadas. Isso ocorre no momento em que o BC tem, efetivamente, aumentado as compras de dólar no mercado à vista, mantendo a moeda acima de R$ 1,70.

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