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Dólar comercial abre em queda de 0,12%, a R$ 1,722

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,12%, negociado a R$ 1,722 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,17%, cotada a R$ 1,724. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu […]

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2010 às 07h03.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,12%, negociado a R$ 1,722 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,17%, cotada a R$ 1,724. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em baixa de 0,05%, a R$ 1,7232.

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Ontem, depois de fazer o mercado esperar por várias semanas, o Banco Central (BC) finalmente aumentou sua intervenção no mercado doméstico de câmbio. A instituição fez dois leilões de compra no mercado à vista, em meio às informações de que quatro captações em curso devem trazer ao País cerca de US$ 4 bilhões. Isso sem contar com a capitalização da Petrobras.

A presença mais forte do BC no mercado criou a perspectiva de que a trajetória de queda do dólar seja contida, tornando o caminho para a marca de R$ 1,70 mais lento. Mas ninguém espera mudança de rumo nas cotações, pelo menos até o fim do mês, com a conclusão da operação da Petrobras.

"Ontem o BC ou viu fluxo efetivo de recursos no segmento financeiro ou constatou que o mercado estava fazendo operações para antecipar as entradas previstas e atuou mais agressivamente, o que é normal", disse um especialista. Segundo ele, porém, na conta comercial o movimento de entrada de dólares continua reduzido. Ele afirmou ainda que a expectativa de dois leilões no mercado à vista já permeava os negócios, principalmente nos dias em que a intervenção ocorria no período da manhã.

No exterior, o movimento de hoje das moedas só acirra a expectativa de queda do dólar ante o real. Embora com intensidade moderada, a moeda norte-americana perdia valor diante da maioria das moedas, principalmente as emergentes. Na Europa, o banco central inglês manteve a taxa de juros de referência em 0,50% ao ano, como era esperado.

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