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Dólar comercial abre em baixa de 0,43%, a R$ 1,609

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,43%, negociado a R$ 1,609 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana caiu 0,74% e foi cotada a R$ 1,616 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,51%, […]

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 10h20.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,43%, negociado a R$ 1,609 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana caiu 0,74% e foi cotada a R$ 1,616 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,51%, a R$ 1,608.

Os investidores optam por castigar o dólar em benefício do euro e da maioria das moedas emergentes. Isso mostra que o mercado lamenta mais os sinais de fraqueza da economia dos Estados Unidos do que temem a crise das dívidas soberanas da Europa. O enfraquecimento da moeda dos EUA também está por trás da alta das commodities (matérias-primas), que ajudam a sustentar as principais bolsas no terreno positivo. Nesta manhã, o índice CRB de metais e agrícolas mostrava valorização. A alta nas bolsas europeias era robusta, com Paris e Londres avançando mais de 1%.

Os analistas estimavam que a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA referente ao primeiro trimestre mostraria uma aceleração para 2,2% na taxa anualizada, mas isso não ocorreu. A variação permaneceu no 1,8% divulgado anteriormente e veio acompanhada de um aumento nos pedidos de auxílio-desemprego. Isso desencadeou a percepção de que a política de afrouxamento monetário do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) continuará sem data para acabar.

No Brasil, o mercado está de olho no fluxo na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Somente ontem foram comentadas três operações de grande porte (mais de US$ 2,5 bilhões da OGX, US$ 500 milhões da TAM e uma terceira operação do Santander sem valor divulgado), e os investidores retomam a perspectiva de entradas fortes de dólares no curto prazo. Vale lembrar que o fluxo de curto prazo secou com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% nas operações de até dois anos, e os analistas ainda avaliam as alternativas que mais serão usadas.

Hoje, todo esse cenário receberá ainda a influência das disputas em torno do vencimento dos contratos futuros de junho. Segundo o operador de uma instituição financeira, o jogo em torno da rolagem de posições e da defesa das cotações do dólar está forte desde ontem e deve arrastar-se pelo pregão de hoje.

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