Dólar comercial abre em baixa de 0,23% a R$ 1,711
Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial iniciou hoje as negociações no mercado interbancário de câmbio em baixa de 0,23%, cotado a R$ 1,711. A última semana de negócios antes das festas de final do ano - entre Natal e Ano Novo a perspectiva é de operações reduzidas e limitadas a acertos de […]
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2010 às 08h57.
Por Cristina Canas
São Paulo - O dólar comercial iniciou hoje as negociações no mercado interbancário de câmbio em baixa de 0,23%, cotado a R$ 1,711. A última semana de negócios antes das festas de final do ano - entre Natal e Ano Novo a perspectiva é de operações reduzidas e limitadas a acertos de última hora - começa tranquila no mercado doméstico de câmbio. O clima sugere que os próximos dias serão marcados por "mais do mesmo", sem grandes mudanças nas posições dos principais players e com movimentações diárias orientadas principalmente pelo cenário internacional onde, apesar de vaivéns diários e pontuais, o dólar mostra sustentação em relação ao euro e, consequentemente, em comparação às moedas de maior risco.
A perspectiva de um dólar perto da estabilidade ou um pouco mais forte daqui ao final de 2010 pressupõe que a recuperação econômica dos EUA caminha mais firme do que a situação econômica da Europa. O Velho Continente termina o ano sem convencer os investidores de que a resolução para a crise das dívidas soberanas está totalmente encaminhada e continua como principal foco de incertezas dos analistas.
"O mercado de câmbio brasileiro tem se restringido a acompanhar os movimentos da moeda norte-americana e a taxa de câmbio encerrou a semana passada a R$ 1,71, praticamente estável em relação a sexta anterior. Parece que o real vai encerrar o ano mais ou menos por aí, o que significativa uma apreciação pequena em relação ao R$ 1,74 registrado no final de 2009", estima a diretora de Câmbio da Corretora AGK, Miriam Tavares. Na Corretora Renascença, José Carlos Amado faz coro e estima que o dólar se situe ao redor da marca atual, com possibilidade de um pequeno ajuste para cima daqui ao final do ano, se não houver mais surpresas internacionais.