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Dólar comercial abre em alta de 1,15% a R$ 1,582

São Paulo - O mercado interbancário de câmbio negociava o dólar comercial em alta de 1,09%, a R$ 1,581, às 10h07, nas primeiras transações desta segunda-feira. A moeda norte-americana abriu em alta de 1,15%, a R$ 1,582. O euro comercial, em queda de 0,31%, vale R$ 2,221. Em duas ações na sexta-feira, o Banco Central […]

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 10h38.

São Paulo - O mercado interbancário de câmbio negociava o dólar comercial em alta de 1,09%, a R$ 1,581, às 10h07, nas primeiras transações desta segunda-feira. A moeda norte-americana abriu em alta de 1,15%, a R$ 1,582. O euro comercial, em queda de 0,31%, vale R$ 2,221.

Em duas ações na sexta-feira, o Banco Central (BC) mostrou que está voltando à carga para tentar limitar a valorização do real. Primeiro fez um leilão de swaps cambiais reversos e, à noite, anunciou a redução dos limites de posição vendida das instituições financeiras para US$ 1 bilhão. A medida vale a partir de hoje, mas com apuração pela média de cinco dias e não diária, como era até agora. O limite anterior era de US$ 3 bilhões.

No jargão do mercado financeiro, "estar vendido" sinaliza realização de negócios que exigem a entrega futura de dólar ou pagamento da variação cambial. Na prática, isso representa a aposta dos bancos de que o real vai se valorizar.

Não bastassem as medidas domésticas para pressionar o dólar para cima, o final de semana passou como um furacão pela Europa e o temor de que a Itália se torne a bola da vez na crise das dívidas soberanas só cresce. Com isso, o dia é tenso nos mercados internacionais e há uma corrida para o dólar e outras moedas fortes - iene e franco suíço - enquanto as emergentes e o euro perdem valor.

"Hoje vai haver uma corrida pelo dólar para os bancos diminuírem a posição vendida e, além disso, o cenário externo não está nada bom", diz o gerente o gerente de operações do banco Indusval, Alberto Felix de Oliveira Neto, que estimava uma abertura do dólar em alta forte. "Hoje podemos ver valorizações de 1,5% a 2%", avalia.

Sem palpite para a magnitude da alta, o economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, concorda que a alta é o caminho do dólar nesta segunda-feira. Porém, ele destaca que a mudança não altera a tendência de médio e longo prazo e seu palpite é de que a moeda brasileira vai retomar a queda em algum tempo. "O mercado começa o dia em alta, reagindo à medida, mas não dá para saber de quanto será o impacto e nem quanto dura. De qualquer maneira, a tendência de queda do dólar ante o real continua e a moeda norte-americana vai voltar a cair", avalia.

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