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Dólar comercial abre em alta de 0,89%, a R$ 1,694

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,89%, negociado a R$ 1,694 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,18% e foi cotada a R$ 1,679 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2010 às 09h04.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,89%, negociado a R$ 1,694 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,18% e foi cotada a R$ 1,679 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,82%, a R$ 1,693.

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Após a euforia que se seguiu ao anúncio da injeção de liquidez por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), a cautela volta às mesas de operações, enquanto o mercado aguarda a reunião, nesta semana, dos líderes do G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo).

Segundo operadores, as discussões cambiais vão continuar afetando os negócios dos mercados de moedas. No decorrer da semana, as expectativas recaem sobre a reunião do G-20 e as movimentações de cada país nos preparativos para o encontro, "embora ninguém acredite que alguma medida tomada possa repercutir de imediato", ressaltou um profissional de câmbio.

Ele acrescentou que a perspectiva é de que as conclusões dos trabalhos do G-20 não mudem a tendência dos fluxos de curto prazo, mas as sinalizações que serão dadas podem ser importantes, com algum reflexo nos cenários de médio e longo prazo. Por enquanto, os EUA continuam sendo criticados por terem anunciado mais uma injeção de liquidez de US$ 600 milhões em sua economia.

Paralelamente, o governo norte-americano insiste na proposta de que o mundo faça um acordo para o controle dos déficits das maiores economias. A intenção é equilibrar as balanças comerciais de modo que os países com déficit exportem mais e nações com superávit estimulem o crescimento doméstico e passem a vender menos. O alvo maior é a China, que desdenha explicitamente da proposta.

Os operadores ressaltam ainda que, além da reunião do G-20, a agenda da semana sugere maior comedimento nos negócios. Quinta-feira é feriado em Nova York e, na segunda-feira da semana que vem, o Brasil comemora a Proclamação da República.

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