Às 10:14, o dólar recuava 0,40 por cento, a 3,7678 reais na venda, depois de subir 0,24 por cento na véspera. O dólar futuro tinha desvalorização de cerca de 0,40 por cento.
Dólar ainda cai, de olho na política local
Às 10h14, o dólar recuava 0,40%, a 3,7678 reais na venda, depois de subir 0,24% na véspera
Reuters
Publicado em 24 de julho de 2018 às 09h28.
Última atualização em 24 de julho de 2018 às 10h57.
São Paulo - O dólar operava em baixa nesta terça-feira, a caminho do patamar de 3,75 reais, acompanhando a cena externa e com os investidores mantendo suas atenções para a cena política local a poucos meses das eleições presidenciais.
"A China é a principal razão do alívio externo, após o governo anunciar medidas de incentivo fiscal", afirmou o gestor de derivativos de uma corretora local.
Promessas de Pequim de mais estímulo empurraram os mercados acionários chineses para a máxima de um mês e impulsionavam os mercados emergentes nesta sessão. A China informou que buscará uma política fiscal mais "vigorosa", intensificando seus esforços para apoiar o crescimento frente à guerra comercial cada vez mais acirrada com os Estados Unidos e que poderia causar um duro golpe na economia.
O dólar tinha leve baixa ante uma cesta de moedas e caía ante a maioria das divisas de países emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano. Sobre a lira turca, no entanto, o dólar exibia forte alta, após o banco central do país manter a taxa de juros em 17,75 por cento.
Internamente, o cenário político local seguia no foco dos agentes, que recentemente festejaram o apoio dos partidos do blocão ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. O tucano é visto pelo mercado como um político que daria andamento às reformas, sobretudo fiscais.
O Banco Central anunciou leilão de até 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura dedólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões dedólares.